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Mundo Gamer: como vai o cenário brasileiro e por que apoiá-lo?

Por| 27 de Setembro de 2022 às 10h00

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Matilda Wormwood/Pexels
Matilda Wormwood/Pexels

Parte dos principais meios de entretenimento, os jogos eletrônicos seguem em franca expansão. Acompanhar esse movimento é essencial, principalmente para as empresas tecnológicas, uma vez que a indústria de desenvolvedores cresceu 169% no país.

A indústria gamer continua crescendo sem previsão de parada. Há alguns anos, seria difícil crer que os videogames se tornariam tão estabelecidos em todas as camadas da sociedade, transitando entre diferentes faixas etárias e sociais, ao ponto até de evoluir para uma forma profissional, com os esports, e não apenas como passatempos. Porém, é isso que temos observado de forma contundente nos últimos tempos, principalmente ao analisarmos a força exercida pelo mundo digital recentemente.

O número de brasileiros que utilizam os jogos eletrônicos para se divertir atingiu 74,5% neste ano, segundo levantamento anual realizado pela Pesquisa Game Brasil (PGB). De acordo com a companhia, isso representa cerca de três em cada quatro pessoas utilizando games, seja como entretenimento, profissão ou estilo de vida, por meio dos celulares, consoles ou computadores. É o maior número já registrado no país.

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Dentre os dados mais interessantes, destaco a presença feminina, que compõe 51% dos gamers brasileiros, e a forte presença da classe média, que representa 62,7% deste público. Além disso, o levantamento apontou que os jogadores não ficam apenas nos jogos em si, mas em tudo que engloba o universo gamer, já que 76,5% têm os games como principal forma de diversão e entretenimento. Antes do isolamento social imposto pela pandemia, o número registrado era quase 20% menor.

Um dos grandes feitos do mundo gamer é justamente ter impactado não apenas as pessoas, mas todo um ecossistema que envolve diversos tipos de empresas, desde fabricantes de processadores, consoles e computadores a desenvolvedores de jogos, canais de venda e, inclusive, a indústria cinematográfica. A Associação Brasileira dos Desenvolvedores de Jogos Digitais (Abragames) lançou neste ano a 1ª Pesquisa Nacional da Indústria de Games, registrando que o Brasil saiu de 375 empresas de desenvolvimento de jogos para 1.009 nos últimos quatro anos, um salto de 169%. Em um mês em que estamos próximos da Brasil Game Show, um dos maiores eventos destinados a esse público e que finalmente retornará em seu formato presencial, fomentar essa indústria é de fato muito importante para o mercado do nosso país.

Afinal, o levantamento afirma também que os games movimentaram só no ano passado US$ 180 bilhões, com o Brasil participando de 4% deste total. Pode parecer pouco, mas é um número que reforça o fato de que o mundo gamer não é mais uma tendência e sim algo muito bem estabelecido e em franca expansão. Além disso, é um setor que necessita cada vez mais de uma gama de produtos que atendam às necessidades dos usuários.

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Ou seja, como os games passaram por uma grande evolução em um espaço de tempo relativamente curto, as mudanças tecnológicas tiveram de acompanhar esse crescimento para poder suportar a expansão. Podemos elencar vários tipos de estruturas, desde processadores potentes e de alto desempenho, placas gráficas com excelentes imagens e performance, câmeras e microfones de excelente qualidade para os streamings e claro, cadeiras ergonômicas para evitar postura inadequada, velocidade e segurança de conexão de internet, dentre outros inúmeros pontos. Assim, atender essas necessidades ​​à medida que esse cenário evolui contribui para o desenvolvimento dessa comunidade que agora passa por seu momento de maior expansão.

Portanto, a indústria de tecnologia precisa também considerar, em meio ao desenvolvimento de novos produtos e soluções, que proporcionar aos jogadores as melhores experiências para que possam alcançar resultados de alto nível é essencial. Independentemente da plataforma, do estilo do usuário – se é profissional, casual, grande entusiasta – e do tipo de jogo. Afinal, esta é uma forma de acompanhar e promover o desenvolvimento dos games não apenas no país, mas em todo o mundo, já que se sabe que o Brasil tem equipes competitivas de esports, por exemplo, assim como excelentes profissionais se destacando cada vez mais no mercado de desenvolvimento e criação de jogos. Assim, oferecer a eles as melhores soluções tecnológicas, desde conectividade, estrutura e design, é primordial para manter os negócios a todo vapor ao mesmo tempo que se dialoga com essa exigente parte da população.