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Microsoft exclui alguns emotes de dança de Forza Horizon 4

Por| 16 de Janeiro de 2019 às 18h05

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Microsoft exclui alguns emotes de dança de Forza Horizon 4
Microsoft exclui alguns emotes de dança de Forza Horizon 4
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Em uma nova atualização disponibilizada nesta terça (15) para o jogo Forza Horizon 4, a Microsoft adicionou diversos conteúdos, como uma nova playlist online e novos carros da Mitsubishi, mas a atualização também retirou algumas coisas do jogo. Mais precisamente, dois emotes de passos de danças: o Carlton e o Floss.

Ambas as danças ficaram famosas na TV — o Carlton por causa do personagem de mesmo nome, interpretado por Alfonso Ribeiro na série Um Maluco no Pedaço, enquanto o Floss foi popularizado por Russel “Backpack Kid” Horning em um episódio de Saturday Night Live — e se popularizaram nos videogames ao serem transformados em emotes por jogos como Forza Horizon 4 e Fortnite.

Apesar de a Microsoft não dar um motivo para a remoção dessas danças, é preciso lembrar que os criadores de ambas estão processando a Epic por utilizá-los em Fortnite sem pagarem o licenciamento ou mesmo pedirem permissão. Além dos dois, a Epic também está sendo processada pelo rapper Terrence “2 Milly” Ferguson (pelo uso da dança Milly Rock) e pelo YouTuber conhecido como “Orange Shirt Kid”, por ter sido copiado no emote “Orange Justice”. Mesmo com a retirada do Carlton e do Floss, Forza Horizon 4 ainda conta com diversos emotes baseados em passos de dança famosos, como o “Moonwalk” de Michael Jackson, o “Hotline Bling” do rapper Drake e a “Macarena”.

Mas, apesar dos diversos processos envolvendo roubo de passos de dança, o caso de quebra de copyright não é assim tão fácil quanto parece. Isso porque, segundo o departamento de patentes dos Estados Unidos, movimentos individuais ou passos de dança básicos (como o passo da valsa, o hustle e a segunda posição no balé clássico) se encaixam na mesma categoria de frases e palavras, que não podem ser patenteados por serem blocos básicos para a construção de obras complexas. O mesmo não pode ser dito de uma coreografia que, assim como um livro ou roteiro, pode sim ser protegido sob patente.

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Por enquanto, não se sabe se os juízes irão considerar as danças usadas por Fortnite como passos básicos (o que permitiria que fossem usados sem precisar pagar qualquer tipo de licença) ou como coreografias complexas (o que obrigaria a Epic a desembolsar alguns milhões pelo uso indevido), mas pelo jeito a Microsoft não quer se envolver nessa briga e se precaver antes dela também ser processada.

Fonte: Ars Technica