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EA tem trimestre fiscal em queda, mas espera fechar 2020 da pandemia no azul

Por| 07 de Novembro de 2020 às 09h00

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Felipe Felix
Felipe Felix
Tudo sobre EA

A empresa de entretenimento eletrônico Electronic Arts (EA) registrou queda anual de 14% no seu faturamento no último trimestre de 2020, com fim em 30 de setembro. A companhia apresentou seus resultados financeiros na última quinta-feira (5), somando US$ 1,15 bilhão nos três meses recentes.

Um dos principais pontos da companhia ainda está na dependência dos seus sistemas de compras internas (in-app) e serviços. Do total, apenas US$ 282 milhões vieram de venda de jogos. Quase o triplo disso, US$ 869 milhões, veio de microtransações, itens cosméticos em games; além de assinantes do EA Play, os quais somam 6,5 milhões de pessoas.

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Apesar da queda trimestral, a EA ainda tem um ano azul para comemorar. A companhia soma US$ 5,59 bilhões nos últimos 12 meses, com crescimento de 9,95% no comparativo anual. Segundo o relatório, o bom período é direcionado ainda por conta de aumento de 30% no número de jogadores de Madden NFL 21 e da boa recepção da nova temporada de Apex Legends, sobretudo no continente asiático.

“Todos nossos estúdios continuam trabalhando incrivelmente bem e permitindo o lançamento de oito dos jogos na liderança da indústria desde o início do ano fiscal; enquanto continuamos com conteúdos de serviços em tempo real e expansão para novas plataformas”, informou o diretor financeiro da empresa, Blake Jorgensen.

Um dado em destaque pela empresa é de que FIFA 2020 já alcançou 35 milhões de jogadores, somando consoles e PC Windows 10. Ainda, a companhia destaca que os números do período podem ser menores que o esperado, pois o novo FIFA foi lançado depois do habitual. Assim, as vendas devem refletir em crescimento no próximo trimestre fiscal.

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A expectativa da EA é de fechamento de ano com receita de US$ 5,6 bilhões, o que é abaixo do esperado pelo mercado. A companhia reconhece isso, dizendo que 2020 é um ano atípico por conta da COVID-19; e que prefere ser menos agressiva nas projeções.

Fonte: Venture Beat