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Cresce número de empresas de jogos no Brasil, mas salário ainda é baixo

Por| 08 de Novembro de 2018 às 14h24

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Cresce número de empresas de jogos no Brasil, mas salário ainda é baixo
Cresce número de empresas de jogos no Brasil, mas salário ainda é baixo

O número de empresas desenvolvedoras de games mais que dobrou nos últimos quatro anos. Mais exatamente, houve um aumento de 164% no período. O Ministério da Cultura (MinC) e a Unesco divulgaram o 2º Censo da Indústria Brasileira de Jogos Digitais, nesta quarta-feira (7), durante o evento Mercado das Indústrias Criativas do Brasil (MicBR), em São Paulo, e o documento acompanhou o processo de trabalho de empresas desenvolvedoras nacionais entre os anos de 2014 e 2018, quando se registrou aumento de 142 para 375 pessoas em território nacional, o que representa o aumento de 164%.

Empresas

Ao todo, o Brasil conta com 276 empresas formais em 2018, das quais grande parte está em São Paulo. Todas regiões brasileiras tiveram crescimento no período. Ainda, o relatório mostra que, embora 95,% das empresas desenvolvam diretamente jogos digitais, ao menos um terço delas também faz softwares e outros conteúdos.

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Em termos de receita, as empresas formais no Brasil têm faturamento atual em sua maioria até R$ 81 mil por ano (61,7%). Das empresas informais, nenhuma tem receita acima deste montante.

Empregados

Os dados também mostraram que a maioria dos desenvolvedores no Brasil são terceirizados (35,4%), mas que uma grande parcela (28%) trabalha com carteira assinada no Código de Leis Trabalhistas (CLT). Do total registrado, 79,3% se consideram homens.

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E quanto ganham estas pessoas? Dos 214 profissionais que responderam esta questão, a grande maioria dos profissionais informa que seus ganhos estão na faixa de renda de até R$ 1.908 mensais (82,2%). Somente 1,4% dos profissionais autônomos estão no patamar de renda mensal acima dos R$ 9.540.

O documento completo foi apresentado pelos sócios da empresa de pesquisa Homo Ludens, Luiz Ojima Sakuda e Ivelise Fortim, em conjunto com o pesquisador Pedro Zambom durante o MicBR.