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Com ambientação clássica, Star Wars: Battlefront é um dos melhores jogos da E3

Por| 19 de Junho de 2015 às 08h46

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Com ambientação clássica, Star Wars: Battlefront é um dos melhores jogos da E3
Com ambientação clássica, Star Wars: Battlefront é um dos melhores jogos da E3

Direto de Los Angeles, Estados Unidos

Até mesmo quem não é fã de jogos de tiro não consegue não se encantar com tudo aquilo que Star Wars: Battlefront oferece. Desde seu anúncio, o game vem causando alvoroço entre os apaixonados pelos filmes e, nesta E3, ele mostra que todo esse barulho não é à toa. Como um dos títulos mais procurados da feira, ele impressiona, empolga e prova que a espera pelo retorno da série valeu a pena.

Pode parecer exagero, mas a demonstração disponível no estande da Electronic Arts é realmente tudo isso — e talvez até um pouco mais. Ela recria a batalha de Hoth, de O Império Contra-Ataca, e nos traz um pouco daquela mesma experiência que vimos durante a conferência da Electronic Arts. Ainda que sem a presença de Darth Vader ou Luke Skywalker, ele é tão divertido, intenso e envolvente que não é difícil imaginá-lo como um dos melhores títulos do evento.

Afinal, não há um ano melhor para ser fã de Star Wars do que este.

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Espírito épico

Totalmente inspirado na trilogia original, Battlefront abraça o clima épico da série e traz isso para dentro do campo de batalha. Há uma preocupação tão grande em fazer com que o jogador se sinta parte daquele universo que o próprio estande do game serve como um preparativo para isso, recriando o ambiente gélido do planeta e explicando os detalhes de jogabilidade como se aquilo fosse o resumo de uma missão de verdade.

Como o jogo está sendo desenvolvido pelo mesmo estúdio de Battlefield, não é de se estranhar a grandiosidade que se abre à nossa frente. O mapa de Star Wars: Battlefront é enorme a ponto de fazer com que os 40 jogadores que participavam da sessão pudessem explorar o cenário e traçar diferentes tipos de abordagens em suas missões. Tudo bem que parte dessa vastidão era ocupada por gelo e neve, sem muito o que mostrar, mas ainda se trata de um feito notável.

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Na partida, os jogadores se dividem entre tropas do Império e membros da Aliança Rebelde, sendo que cada facção possui seus próprios objetivos ao longo da partida. Como um Stormtrooper, você precisa avançar pela área e defender os gigantescos AT-AT, enquanto o grupo rival precisa acabar com essa enorme ameaça ao mesmo tempo em que sabota estações de comunicação para liberar a chegada de naves aliadas.

São desafios simples, mas nem por isso fáceis de serem executados. E esse é o grande charme de Star Wars: Battlefront. O game procura ser o mais direto possível, não perdendo tempo com amenidades aqui e ali. Tanto que não há nem mesmo tempo de espera após você ser derrotado. Ao cair em combate, um rápido menu surge na tela para que você possa trocar de armas caso ache necessário e seu personagem já está pronto para voltar à ação.

E os equipamentos são uma parte fundamental do que é Star Wars: Battlefront. Eles se aproveitam bem da mitologia criada pelos filmes e trazem isso para a jogabilidade de maneira bem consistente. Ainda que tenhamos muitas semelhanças com a série Battlefield, você percebe onde acaba a influência e onde entra aquilo que é característico do universo criado por George Lucas. É o caso das armas primárias oferecidas para os Rebeldes, que se assemelhavam muito às metralhadoras, mas que substituem o velho ato de recarregar munição com um sistema de superaquecimento.

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Além disso, os jogadores contam com duas opções de equipamentos para ajudá-los a sobreviver ao confronto contra as tropas imperiais, como granadas, bombas de íon, escudos refletores e jetpacks que reproduzem muito das mecânicas que outros FPS oferecem, mas dentro de um contexto muito mais épico e envolvente.

Por outro lado, Star Wars: Battlefront não é um FPS qualquer. Não apenas pelo fato de que é possível trocar a câmera para uma perspectiva em terceira pessoa, mas porque ele traz algumas quebras que o diferem de outros jogos do gênero. Ele mescla muito bem elementos de games de guerra, como o próprio Battlefield, com pontos que são característicos da série Battlefront — o próprio salto com o jetpack é um exemplo disso.

São esses pequenos detalhes que fazem com que o jogo seja tão empolgante. Para qualquer fã da trilogia original, ver o cuidado que a DICE teve em respeitar esses elementos para criar algo muito próximo daquela experiência cinematográfica é gratificante e apenas aumenta o clima épico que ele proporciona.

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Por dentro da revolução

Um dos pontos de jogabilidade que mais se destaca em Battlefront é exatamente sua agilidade. Tudo é muito rápido e dinâmico, mas sem entrar naquele clima frenético que tomou conta do gênero. Mesmo quem não está acostumado com a loucura dos modos multiplayers em um FPS vai se dar bem com o ritmo dos combates. Fique tranquilo, pois não há chances de você ficar perdido por aqui.

Como membro da Aliança Rebelde, nossa missão era simples: tomar pontos de controle e ajudar a derrubar o AT-AT que avançava pela neve. E não se trata de algo simples de ser feito, principalmente quando alguém do grupo inimigo decide entrar no veículo gigantesco e atirar para todos os lados. Por outro lado, você pode usar outras vantagens a seu favor, como alguns canhões espalhados pelo mapa e capazes de causar um estrago semelhante.

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No entanto, a experiência se divide de verdade a partir do momento em que as X-Wings entram em cena. É impossível não se empolgar ao ver as naves cortando os céus enquanto dispara contra os inimigos em terra — e mais ainda quando você está controlando tudo isso.

É claro que estar no comando desses veículos não é algo tão fácil assim, uma vez que é preciso estar atento à sua velocidade para que isso não atrapalhe seus ataques. Porém, mesmo com isso, eles são importantes para a vitória rebelde exatamente por conterem a chave para derrubá-los, como visto na apresentação da EA. Assim, é tudo uma questão de se acostumar para virar o jogo até mesmo nos momentos mais críticos — tanto foi somente graças a um piloto muito habilidoso que nosso grupo venceu a partida.

Já em termos gráficos, Star Wars: Battlefront impressiona. Mesmo não estando tão bonito quanto apresentado na conferência — a versão disponível para testes rodava em um PS4 —, ele traz um visual de encher os olhos e foi capaz de manter um desempenho constante mesmo com muita coisa acontecendo ao mesmo tempo.

Como dito antes, esse era um jogo que todo mundo estava ansioso para ver mesmo antes de qualquer demonstração de jogabilidade. E, diante do que foi visto nesta E3, ele não só justifica toda essa expectativa como ainda se destaca como um dos melhores títulos deste ano — ainda que isso não seja surpresa nenhuma.