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Just Dance 2018 quase não inova, mas ainda dá uma festa de arromba [Análise]

Por| 15 de Novembro de 2017 às 15h51

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Just Dance 2018 quase não inova, mas ainda dá uma festa de arromba [Análise]
Just Dance 2018 quase não inova, mas ainda dá uma festa de arromba [Análise]

Sabe aquela festa que você vai, se encontra com a galera e deixa toda a timidez de lado para mexer a cadeira na pista de dança? É isso que ano após ano Just Dance propõe, e, em Just Dance 2018, nova edição do game, a história não poderia ser diferente.

O game da Ubisoft chega com um setlist recheada de hits do momento e clássicos que marcaram época, menus redesenhados e visual mais colorido do que nunca para divertir acima de qualquer coisa. Nessa pegada, a principal atração é, sem dúvidas, a adição de Despacito, música de Luis Fonsi e Daddy Yankee que bateu inúmeros recordes, ao catálogo do game. Inclusive, essa canção pode ser usada para descrever bem Just Dance 2018.

Devagarinho

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Quem acompanha a série apenas de relance pode julgar que Just Dance 2018 não traz praticamente nenhuma novidade em relação a seus antecessores - assim mesmo, no plural. E olha, não dá para condenar essas pessoas, já que o game traz a mesma fórmula de sempre, a mesma tela de gameplay e o mesmo formato que nos habituamos a ver desde o primeiro título.

Mas se limitar a dizer que JD parou no tempo também é covardia, afinal de contas a série evoluiu, e continua evoluindo, devagarinho ao longo dos anos. E isso também é verdade para a edição 2018. Por exemplo, os menus foram simplificados ao extremo e agora apresentam três grandes opções que são os modos de jogo disponíveis: Kids, que reúne canções para a garotada se divertir; Just Dance, o tradicional que todo mundo já conhece; e World Dance Floor, no qual você dança com pessoas de todo o mundo online. Com essa simplificação, abre-se ainda mais espaço para que outros perfis de jogadores, que ainda não haviam experimentado nenhum Just Dance, o conheçam sem complicações.

Outra novidade que, assim como seu nome, soa mais como um experimento é o Dance Lab. Bastante parecido com o Just Dance Machine, ele cria um mix de músicas e movimentos esquisitos em uma experimentação bizarra que pode deixar muita gente constrangida. Vale a pena pelo menos tentar para dar umas boas gargalhadas.

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E é isso! Devagarinho, a passos pequenos, o título de dança da Ubisoft vai evoluindo e se ajustando para agradar os jogadores. Poderia ter mais novidades? Talvez sim, mas é difícil pensar no que Just Dance poderia melhorar, afinal de contas sua fórmula ainda funciona muito bem e diverte com suas músicas. Ah, as músicas!

Músicas ilimitadas

Como acontece todo ano, o principal atrativo de Just Dance 2018 é sua nova setlist, que não só traz o grande sucesso do momento como outras músicas que estão estouradas em todo o mundo. É o caso de 24K Magic, de Bruno Mars, e Swish Swish, de Katy Parry. Canções que fizeram sucesso ao longo deste ano, mas que já não figuram no topo das paradas, também aparecem aqui, como é o caso de John Wayne (Lady Gaga), Bad Liar (Selena Gomez) e Boom Boom (Iggy Azalea e Zedd). E também há espaço para clássicos como Waka Waka (This Time for Africa), de Shakira; Naughty Girl, de Beyoncé; Footloose, de Kenny Loggins; e vários outros.

Ao todo, são 42 músicas que com algum esforço empolgam, mas que deixam devendo em relação a anos anteriores. Talvez a própria Ubisoft tenha notado isso e decidiu incluir três meses de Just Dance Unlimited em todas as cópias do jogo. Em outras palavras, não é mais preciso comprar a Gold Edition como aconteceu no passado, bastando jogar cinco músicas diferentes para liberar os 90 dias de gratuidade do serviço.

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Feito isso, os jogadores têm à disposição mais de 300 músicas, em um catálogo que é atualizado com uma certa frequência pela produtora francesa. Há até quem acredite que quando essas atualizações se tornarem mais constantes JD pode deixar de ser lançado anualmente, bastando pagar pela assinatura do Unlimited ou por uma atualização para ter acesso às novidades. Essa desconfiança aliada às poucas novidades do game em si pode fazer com que essa possibilidade se torne real já no ano que vem, inclusive.

Mas e aí, essa festa é boa ou não é?

É verdade que as novidades em Just Dance 2018 são bastante discretas, quase imperceptíveis, e que ele não conta com a setlist mais empolgante do mundo. Certamente isso não compromete o jogo como um todo, mas pesa bastante na hora de decidir por comprá-lo. Quem é mais analítico chegará à conclusão de que está pagando, na verdade, por 42 novas músicas e a melhor alternativa pode ser esperar por uma promoção.

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Se você já embarcou nessa, ou está convencido de que tem de ter Just Dance 2018 na sua coleção, então é preciso dizer que o título continua sendo indispensável para aqueles que querem se reunir com amigos e dar uma festa recheada de momentos épicos de vergonha alheia e muitas gargalhadas. Isso é ainda mais verdade na versão do Xbox One e quando há a possibilidade de usar o Kinect - apesar de ter sido descontinuado pela Microsoft, o acessório é unanimidade quando o assunto é jogos de dança. A inclusão dos três meses do Just Dance Unlimited dá um fôlego extra a esses momentos e fazem Just Dance continuar imbatível e absoluto no quesito diversão.

No fim das contas é como se você soubesse que a festa vale, sim, à pena. O problema é que ela acontece no mesmo lugar de sempre, tem praticamente as mesmíssimas pessoas e apenas uma ou outra música diferente. Cabe a você decidir se quer pagar o ingresso para ir e se divertir ou não.

Just Dance 2018 está disponível para PlayStation 4, Xbox One, Switch, PlayStation 3, Wii U, Xbox 360 e Wii. No Canaltech, ele foi analisado no Xbox One com cópia digital gentilmente cedida pela Ubisoft.