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Activision aposta em remasterização de Modern Warfare para impulsionar novo COD

Por| 25 de Agosto de 2016 às 18h10

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Activision aposta em remasterização de Modern Warfare para impulsionar novo COD
Activision aposta em remasterização de Modern Warfare para impulsionar novo COD
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Embora o novo Call of Duty: Infinite Warfare tenha dividido muito a opinião dos jogadores, isso parece não ser motivo de preocupação para a Activision, que segue apostando alto no novo capítulo de sua popular série de tiro. Mesmo com os trailers do jogo quebrando recordes de negativação, a equipe responsável pelo título aposta exatamente no extra para garantir no sucesso do lançamento. Para a empresa, a remasterização de Modern Warfare é o maior trunfo para contornar essa aparente rejeição inicial.

Pode parecer incoerente um estúdio acreditar mais em um relançamento do que em seu produto inédito, mas é exatamente esse o caso. Em entrevista ao site VentureBeat, o CEO da Activision Eric Hirshberg deixou mais do que claro o quanto a companhia confia no sucesso de Modern Warfare Remastered. Segundo ele, o título não é só uma alternativa para quem não está satisfeito com o tom futurista adotado pela série, mas também um extra melhor do que aqueles que a empresa ofereceu no passado. E, levando em conta que as edições especiais dos games anteriores já entregaram desde óculos de visão noturna a câmeras GoPro, essa é uma afirmação bastante contundente.

Mas não sem fundamento. Para Hirshberg, Call of Duty: Modern Warfare Remastered é a versão atualizada de um dos melhores jogos de todos os tempos e isso é algo que certamente vai deixar toda a comunidade empolgada — até porque a remasterização era algo que os próprios fãs pediam há tempos. Assim, ele acredita que a combinação do novo jogo com esse retorno clássico é algo que vai deixar todo mundo motivado, já que é algo que a Activision fez exatamente “pensando nos fãs”. Uma afirmação curiosa, visto que a nova versão de Call of Duty 4 só estará disponível para quem fizer a compra das edições especiais de Infinite Warfare (versões Legacy, Legacy Pro e Digital Deluxe), sendo impossível adquiri-los separadamente. Será mesmo uma decisão feita pensando nos jogadores ou uma estratégia meramente mercadológica para impulsionar as vendas de um game que foi muito rechaçado desde o seu início?

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Remasterização estará disponível somente nas edições especiais de Call of Duty: Infinite Warfare

De qualquer forma, toda a Activision segue bastante otimista com os resultados. Além disso, o presidente da empresa aproveitou a entrevista para comentar um pouco mais sobre a mudança no cronograma da companhia com seus lançamentos, fazendo com que o ciclo de desenvolvimento da série Call of Duty seja de três anos ao invés dos antigos dois que tínhamos até então. De acordo com o executivo, esse tempo extra é mais do que benéfico, pois permite que os estúdios responsáveis por cada jogo refinem mais seus títulos e também possam criar extras maiores e melhores, como o próprio Modern Warfare Remastered. Para ele, no modelo de dois anos, seria impossível trazer essa remasterização.

E, apesar de todo esse entusiasmo, isso não apaga algumas questões bastante pertinentes. Primeiramente, há o fato de que a Activision sabe que o apelo de Call of Duty 4 é muito maior do que do novo Infinite Warfare. Como dito, o novo capítulo da série teve um índice de rejeição muito grande desde o seu anúncio e a ideia de trazer Modern Warfare Remastered no pacote é uma clara tentativa de evitar que esse repúdio afete as vendas. Assim, ela compensa essas negativações trazendo um game que é mais do que amado pela comunidade.

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Para Activision, remasterização de "um dos melhores jogos já feitos" é o extra perfeito para o novo COD

O lado “bom” dessa história é que, mesmo com essa estratégia questionável, a Activision teve a sorte de a sorte de sua principal concorrente também ter exagerado na hora de cobrar pelo seu novo lançamento. No Brasil, por exemplo, a Electronic Arts despertou a fúria dos fãs ao trazer a Ultimate Edition de Battlefield 1 por nada menos do que R$ 489,80. A edição padrão custa só R$ 199,90.

Fonte: VentureBeat