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Óculos de realidade virtual da Valve serão oferecidos de graça aos developers

Por| 27 de Março de 2015 às 15h05

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Divulgação
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Falta pouco para que os consumidores finais possam experimentar dentro de suas casas toda a experiência de conteúdos baseados na realidade virtual. O Oculus Rift, do Facebook, deve chegar às lojas ainda no final deste ano e o Project Morpheus, da Sony, vai desembarcar no PlayStation 4 no começo de 2016. Como todo grande lançamento, os desenvolvedores testam em primeira mão esses dispositivos e o headset da Valve não fica atrás.

Nesta semana, a empresa de Gabe Newell anunciou que, ao contrário do Rift, que custa de US$ 300 a US$ 350 na versão para os desenvolvedores, o HTC Re Vive sairá de graça para um grupo seleto de profissionais qualificados. Entre os escolhidos já estão os estúdios Owlchemy Labs (Aaaaaa! For The Awesome), Bossa Studios (Surgeon Simulator e I Am Bread), Fireproof Games (The Room) e Cloudhead Games (The Gallery). Haverá ainda uma opção para que desenvolvedores interessados no gadget possam se inscrever e adquirir o aparelho antes do grande público.

Não foram reveladas quantas unidades do headset estarão disponíveis de graça. A Valve também afirmou que o Vive Developer Edition será vendido posteriormente, em algum momento de 2015. O pacote inclui um fone de ouvido, dois controladores e duas estações.

Fabricado pela taiwanesa HTC, o Re Vive possui duas telas de 1.200 x 1.080 pixels de resolução e as imagens são exibidas em uma taxa de atualização de 90 quadros por segundo. De acordo com a versão de desenvolvedor do produto, o áudio sairá por meio de fones de ouvido comuns que poderão ser conectados ao acessório - é provável que isso mude no modelo final, mas tudo indica que as empresas manterão essa funcionalidade.

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Assim como todos os dispositivos de realidade virtual, os óculos da Valve possuem um avançado sistema de rastreamento de cabeça e movimentos. Baseado na tecnologia SteamVR, o mecanismo combina giroscópio, acelerômetro e sensor a laser para captar com precisão a movimentação da cabeça do usuário. Ao todo, são mais de 70 sensores por toda a extensão do dispositivo.

Além disso, a dona do Steam afirma que a tecnologia presente no headset vai evitar que os jogadores sofram náuseas ou tonturas enquanto jogam, ao contrário do Rift, que ainda é criticado por esse fator.

Outro ponto destacado pela empresa é que o acessório, assim como seus concorrentes, vai oferecer outros conteúdos além dos jogos eletrônicos e que algumas empresas devem trazer suas produções para os óculos de realidade virtual. Entre elas estão Google e HBO.

O aparelho está previsto para chegar às lojas antes do fim deste ano, sem preço ou data definidos. A edição para desenvolvedores será lançada entre o fim de março e começo de abril.

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Fonte: Ars Technica