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China abre mercado de video games, mas ainda impõe fortes restrições

Por| 23 de Abril de 2014 às 17h23

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Divulgação
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Após 14 anos de proibição, que não impediram a subida ao terceiro lugar entre os maiores mercados de jogos do mundo, a China finalmente liberou a venda de consoles e jogos estrangeiros no país. Ainda assim, porém, o território permanece sob fortes restrições governamentais que podem acabar dificultando a vida das desenvolvedoras e publishers.

Como explica a Reuters, os aparelhos da Sony, Microsoft e Nintendo agora podem ser vendidos no país por meio de empresas nacionais, mas que contem com capital estrangeiro investido. O mesmo vale para os títulos lançados no mercado internacional, que passam a competir por espaço junto a soluções feitas especificamente para o mercado chinês, uma estratégia que vinha sendo cada vez mais adotada pelas companhias que queriam obter uma fatia dos ganhos oriundos do território.

Só que nem tudo que reluz é ouro. Os títulos que chegarão ao mercado chinês deverão se submeter a uma sére de regras bastante específicas, além de serem aprovados um a um pelo ministério da cultura do país. São normas que podem, por exemplo, impedir a chegada de franquias como Grand Theft Auto ou Call of Duty ao mercado, cortando de antemão uma fatia significativa dos lucros.

Os jogos, por exemplo, não podem ter nenhum tipo de conteúdo que faça alusão a jogos de azar, drogas, violência ou que estejam em desacordo com a constituição chinesa. O governo também mostra uma preocupação com seus costumes e tradições, impedindo o lançamento de qualquer game que viole a cultura do país ou que seja visto como uma ameaça à soberania nacional. O processo de verificação deve durar no máximo 20 dias e é obrigatório até mesmo para DLCs e expansões lançadas pela internet.

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As respostas negativas, claro, não são definitivas. O departamento de cultura da China se compromete a informar os desenvolvedores sobre os motivos que possam causar a proibição dos jogos no país e, caso as empresas desejem, poderão realizar mudanças para passar por uma nova avaliação.