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Baterias em estado sólido são a nova aposta para dobrar autonomia do acessório

Por| 17 de Março de 2015 às 08h50

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Baterias em estado sólido são a nova aposta para dobrar autonomia do acessório
Baterias em estado sólido são a nova aposta para dobrar autonomia do acessório

A Dyson, empresa especializada em ferramentas para casa, está investindo US$ 15 milhões numa tecnologia que promete dobrar a autonomia das baterias e permitir que carros elétricos rodem mais de 965 quilômetros a cada carga.

O desenvolvimento da nova "superbateria" só é possível devido à parceria da empresa britânica com a Sakti3, empresa que nasceu a partir da experiência de cientistas da Universidade de Michigan. O grupo, que já vem de uma tradição de 100 anos lidando com energia, criou o que deve ser a próxima geração de armazenamento em estado sólido, que vai poder guardar o dobro de carga das atuais baterias recarregáveis.

"A Sakti3 deu um grande salto de desempenho, algo que a tecnologia atual de bateria não pode. E são essas tecnologias fundamentais - baterias e motores - que permitem às máquinas funcionarem corretamente", disse o fundador da empresa, James Dyson.

A tecnologia da Sakti3 utiliza eletrodos de lítio sólido ao invés da mistura líquida de químicos e pode armazenar mais de 1.000 horas de watt por litro, diante dos 630 horas de watt por litro atuais das melhores opções de lítio-íon.

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Como parte do investimento, a Dyson entrou num acordo de desenvolvimento conjunto para comercializar a tecnologia de bateria de estado sólido da Sakti3. Os novos produtos, bem superiores ao material feito baseado em líto líquido, devem mudar o panorama do mercado, já que poderão ser utilizados em tudo o que nos cerca atualmente, desde smartphones e tablets até automóveis e fontes de energia renovável, a exemplo de turbinas eólicas e painéis solares.

Para os smartphones, as baterias de estado sólido podem oferecer aos fabricantes a opção de construir aparelhos mais finos, leves e seguros, com o dobro de energia e vida. Nos lares, a energia captada por painéis solares e armazenada em baterias de longa vida e alta densidade poderiam muito bem alimentar a casa durante a noite ou mesmo em dias em que o céu esteja muito nublado.

E para o setor automobilístico, mercado que está aquecendo e deve ser um palco de disputa acirrada entre grandes fabricantes, a novidade é crucial para os fabricantes, já que a atual corrente máxima de 300 milhas por carga também poderá ser dobrada.

Fonte: Cult of Mac e The Guardian