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Análise: Kindle Paperwhite recebe update discreto, mas facilita vida de leitores

Por| 07 de Janeiro de 2014 às 14h18

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Análise: Kindle Paperwhite recebe update discreto, mas facilita vida de leitores
Análise: Kindle Paperwhite recebe update discreto, mas facilita vida de leitores

Duas semanas antes do Natal, a Amazon anunciou a chegada da sexta geração do seu e-reader no mercado brasileiro, o Kindle Paperwhite. Se você não acompanha os lançamentos da empresa de perto, é possível até ficar um pouco confuso com qual é a novidade de que estamos falando aqui. Mas a gente explica: o novo gadget é a segunda geração do Paperwhite, o e-reader lançado originalmente em 2012 pela Amazon, que agora recebe alguns upgrades de hardware e funções. Mas será que a mudança é consistente o suficiente?

A primeira impressão ao se pegar o novo Paperwhite na mão é de estar segurando exatamente o mesmo produto da última geração. E a impressão não é errada: com exceção do logo da Amazon na parte de trás, que agora substitui o antigo logo do Kindle no Paperwhite anterior, nada mudou no design do produto. O Kindle mantém os mesmos 213 gramas e dimensões do original, com a tela de seis polegadas. Entrada USB, carregador, botão de ligar e desligar na parte de baixo: tudo igual. Mas é só olhar para o display de e-ink do produto que as primeiras diferenças começam a ser notadas.

O novo Kindle recebeu um upgrade em sua tecnologia de contraste e agora traz pretos e brancos mais bem definidos e um brilho mais intenso para o usuário. Na prática a mudança é muito sutil, e só colocando os Paperwhite novo e antigo lado a lado é possível notar que a nova geração brilha um pouco mais e tem um display levemente mais amarelado do que a anterior. Mas honestamente, a mudança nem de longe revoluciona a sua vida ou o produto, já que a tela do Kindle sempre foi confortável mesmo para quem sempre foi acostumado a ler livros impressos.

O display também está levemente mais áspero que o Paperwhite anterior e agora é mais preciso, sensível e exige menos pressão na ponta dos dedos para responder ao toque. Essa função é a que tira mais proveito da principal mudança interna do gadget, que é o processador 25% mais rápido do que no Paperwhite de 2012 – se você quiser números, a frequência aumentou de 800 MHz para 1 GHz. Mas de novo: se o número parece alto, no uso cotidiano a diferença passa quase despercebida.

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Lado a lado com a quinta geração, o novo Kindle é claramente mais rápido para realizar tarefas como abrir um livro novo, entrar e sair da loja da Amazon e principalmente durante a navegação na internet no browser experimental do Kindle – que apesar de continuar rudimentar, melhorou bastante em relação ao anterior. Mas ainda assim nada que revolucione o produto. A duração da bateria também continua a mesma, mas isso não chega a ser um problema, já que um gadget ligado oito semanas a fio dificilmente irá incomodar o usuário.

Na nossa avaliação, as mudanças mais legais estão no software do novo Kindle, que agora traz algumas funções que podem ajudar bastante o leitor. A principal delas é o novo Page Flip, que permite que você consulte anotações e notas de rodapé de um livro sem que você deixe a página que você estava. Até a quinta geração do Kindle, era necessário ir até o fim do livro para checar essas informações, como em um livro comum. Além do dicionário que já existia no produto, o novo Paperwhite também possui uma opção de pesquisa inteligente para consultar palavras e termos na Wikipedia.

O Kindle agora também integra um Construtor de Vocabulário que armazena todas as palavras que você pesquisou durante a leitura em uma única lista de acesso fácil. Até agora a Amazon não se pronunciou sobre se essas atualizações vão chegar aos outros e-readers da empresa, e é provavel que elas continuem apenas no Kindle de sexta geração.

Ao estilo do que grandes empresas de tecnologia fazem atualmente com alguns produtos, como a Apple e seus iPads, a segunda geração do Paperwhite é muito mais uma evolução do que uma mudança em um dos principais e-readers do mercado. Os upgrades de hardware e software são modestos, mas ajudam a deixar um dispositivo com uma função bem específica mais redondinho para o cotidiano dos leitores.

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Nem de longe recomendaríamos o upgrade para você que já tem um Kindle Paperwhite de 2012. Mas não há dúvidas que, por R$ 479, quem quer começar a se aventurar pelos livros digitais tenha no novo Kindle Paperwhite uma ótima opção de reader. Vale lembrar aqui que a livraria da Amazon é a mais ampla da indústria e contém mais de 2 milhões de títulos, com mais de 26 mil deles em português.