Análise dos Pixel Buds da Google mostra que fones não são tão bons assim
Por Patricia Gnipper | 14 de Novembro de 2017 às 19h15
Quando a Google anunciou os Pixel Buds, seus novos fones de ouvido sem fio capazes de traduzir simultaneamente uma conversa ao vivo em dois idiomas diferentes, o anúncio foi a sensação do mundo tecnológico. A tecnologia que remete a filmes de ficção científica foi o grande atrativo do produto, mas parece que a coisa não funciona tão bem assim quanto foi demonstrada no palco do evento do dia 4 de outubro.
Em uma análise meticulosa publicada na mídia, o analista começou contando que o pareamento via Bluetooth dos fones com seu smartphone não funcionaram de imediato. Ele explicou que é preciso posicionar a case dos fones bem pertinho do smartphone, abri-la e "torcer para que o aparelho reconheça o sinal", mesmo usando um Pixel 2 para fazer o teste.
Então, quando finalmente conseguiu sincronizar os fones ao dispositivo móvel, o analista decidiu testar o recurso da tradução simultânea. Em suas palavras, o processo foi "tão confuso quanto todo o resto". A Google fez todo mundo entender que, para usar a funcionalidade, bastaria pedir que o Assistente trazuda a conversa, mas a coisa não é assim tão simples.
Segundo o seu teste, para que a tradução comece de verdade, é preciso, além de acionar o Assistente, também abrir o aplicativo do Google Tradutor no smartphone e segurar o aparelho bem próximo à pessoa com quem estiver conversando. Já para ouvir músicas, a qualidade dos Pixel Buds foi considerada "ok", similar à qualidade sonora dos EarPods, da Apple.
Finalizando o relato, o analista disse acreditar que a Google tenha, sim, um bom produto em mãos, que oferece um recurso inovador no mercado. Contudo, ainda tem muito o que melhorar para que seu uso seja realmente prático e funcional para uma gama maior de usuários. E, claro, levar a funcionalidade para outros smartphones, não limitando-a somente para os Pixel 2 e Pixel 2 XL.
Fonte: Gizmodo