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Far From Alaska arrepia no CBLoL: "é como entrar em um portal para outro mundo"

Por| 07 de Setembro de 2019 às 16h22

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Far From Alaska arrepia no CBLoL: "é como entrar em um portal para outro mundo"
Far From Alaska arrepia no CBLoL: "é como entrar em um portal para outro mundo"

A Jeunesse Arena, no Rio de Janeiro (RJ), tremeu no começo da tarde deste sábado (07). A banda Far From Alaska foi a responsável por abrir as atividades da final da segunda etapa do CBLoL 2019, o Campeonato Brasileiro de League of Legends e uma das maiores competições brasileiras dos eSports. Mais do que apenas apresentar o tema do torneio, How Bad Do You Want It?, os roqueiros de Natal (RN) introduziram os atletas ao público.

A partida acontece em solo carioca e a torcida maior, claro, era pelo time do Flamengo, que enfrenta a equipe da INTZ repetindo a decisão do primeiro split da competição. E do palco, enquanto fazia a galera se se emocionar, o guitarrista Rafael Brasil também sentia a vibração. "Eu já estava arrepiado antes mesmo de entrar no palco, os cabelos não desciam", brincou.

Todos os membros da Far From Alaska são gamers, mas a participação nessa abertura do CBLoL teve um gostinho especial para Emmily Barreto, a vocalista da banda. Foi ao som de sua voz que o público deu boas-vindas aos atletas da INTZ e do Flamengo, momento em que foi até difícil escutar a música tamanho o barulho da plateia.

"Não tem outra palavra a não ser surreal. League of Legends é o meu jogo favorito há muitos anos e não adianta, sempre que começo a jogar outra coisa, acabo voltando para o meu 'lolzinho'", conta, com brilho nos olhos. Ela foi, inclusive, um dos pivôs da aproximação entre a Riot Games e a banda, uma vez que a desenvolvedora do título queria um conjunto que não apenas fosse do gosto dos jogadores, mas, se possível, também tivesse uma proximidade com o game em si.

Foi aí que aconteceu mais uma anedota engraçada do que Brasil chamou da entrada da Far From Alaska em um "portal para outro mundo", como citou a baixista Cris Botarelli. A Riot recorreu aos fãs e fez uma relação com as bandas citadas pelos fãs. "Eles foram stalkear as bandas para ver quem jogava, e quando entraram no meu Facebook, eu estava transmitindo League of Legends", conta Emmily. Ali, a empresa já sabia que uma parceria estava criada.

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E agora que a Far From Alaska está do outro lado do portal, novas intersecções acontecem, com os fãs da banda passando a curtir League of Legends e os fãs do game da Riot se tornando, também, fanáticos pelo grupo. "O calor que a gente sentiu aqui se reflete nas nossas redes sociais, em mensagens e uma nova família se formando", completa Brasil.

Emmily é a viciada em LoL, mas todos os integrantes da Far From Alaska são fãs de games e citam intensas partidas de Rocket League nos momentos de descanso entre shows, regadas a xingamentos amigáveis entre os membros da banda. "Já gastamos tempo demais jogando o game e até pensamos em virar pro-players", brinca Botarelli, sabendo que um time Far From Alaska não seria nada mal.

"O Super Nintendo é meu video game do coração", conta Brasil. "Eu sou mais old school, da época do Phantom System. Mas hoje em dia estou curtindo muito Red Dead Redemption e Resident Evil", conta o baterista Rafael Moreira. Ele, inclusive, é o integrante mais recente da Far From Alaska, assumindo o instrumento após a recente saída de Edu Filgueira.

A final do CBLoL está em andamento na Jeunesse Arena, no Rio de Janeiro (RJ). No Instagram e Twitter do Canaltech você confere a cobertura completa da ação, enquanto aqui no site, logo depois, tem acesso aos resultados e destaques da partida.