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Supermicro nega ter chips espiões chineses instalados em suas placas-mãe

Por| 12 de Dezembro de 2018 às 13h40

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Supermicro nega ter chips espiões chineses instalados em suas placas-mãe
Supermicro nega ter chips espiões chineses instalados em suas placas-mãe

No início de outubro, a Bloomberg denunciou que o governo chinês teria inserido chips para coletar dados em servidores de mais de 30 empresas, incluindo a Apple e a Amazon. De acordo com a publicação, a Supermicro teria sido o vetor da operação, sendo que o governo da China forçou a inclusão dos chips espiões nas placas-mãe fornecidas às empresas. A Supermicro é uma das principais fornecedoras mundiais de hardware e o comprometimento de suas peças poderia impactar inúmeras companhias.

Nesta terça-feira (11), o CEO da Supermicro, Charles Liang, revelou os resultados das investigações internas conduzidas pela empresa terceirizada Nardello nas últimas semanas. Segundo o executivo, nenhum hardware malicioso foi encontrado nas placas-mãe da companhia. Na carta, Liang também explica algumas medidas de segurança implantadas contra ataques desse tipo. Entre as salvguardas está a promessa da empresa de que "nenhum funcionário, equipe ou contratado têm acesso irrestrito ao nosso projeto completo de placa".

Tanto a Apple quanto a Amazon negaram que estariam utilizando chips espiões chineses em seus servidores ainda em outubro. A Apple declarou que "repetidamente explicou aos repórteres e editores da Bloomberg nos últimos 12 meses que não há verdade nessas alegações". Já a Amazon publicou que "em nenhum momento, passado ou presente, encontramos algum problema relacionado a hardwares modificados ou chips mal intencionados em placas-mãe da Supermicro em qualquer sistema Elemental ou da Amazon", acrescentando que a empresa também não está envolvida com investigações do governo dos EUA sobre o assunto.

Tim Cook, CEO da Apple, e Andy Jassy, executivo-chefe do Amazon Web Services, pediram para que a Bloomberg se retratasse, mas a agência de notícias seguiu sustentando sua versão. Em uma declaração publicada na Bloomberg Businessweek logo após as denúncias de outubro, a agência informou que estava segura quanto as informações prestadas, uma vez que 100 entrevistas e 17 fontes confirmaram as alegações.

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Fonte: Digital Trends