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Como a Apple tenta evitar que novos iPhones vejam a luz do dia antes da hora

Por| 18 de Julho de 2019 às 16h13

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Vazamentos são comuns na área de Tecnologia e a Apple, pelo hype que seus produtos geram, é uma das mais visadas pelo público e por aqueles que querem colocar as mãos em seus dispositivos antes de todo mundo. Tanto é que a Maçã já tem até mesmo uma divisão chamada Time de Segurança para Novos Produtos (NPS, em inglês), que supervisiona de perto seus fornecedores e parceiros de montagem da China.

A NPS também é encarregada de encerrar os métodos usados ​​por alguns trabalhadores dessas fábricas para vazar informações sobre os novos dispositivos da Apple, principalmente burlando o inventário de produtos ou componentes físicos.

A empresa ficou ainda mais atenta a essas práticas depois do vazamento do iPhone 5c. Ele aconteceu quando um funcionário da Jabil, uma dos fornecedoras da Apple, conseguiu escapar da fábrica com caixas coloridas (a principal característica desse modelo), evitando câmeras de segurança e falsificando documentos, graças à ajuda de um membro da equipe de segurança.

Uma reportagem do site The Information detalha outros vazamentos que o NPS vem tentando combater. Um deles envolveu a tentativa de interromper uma "sessão" de fotos com as carcaças do 5c. No entanto, nesse caso, elas acabaram sendo registradas e, eventualmente, enviadas para a internet. Em outro caso mais, digamos, radical, um membro da NPS flagrou trabalhadores tentando - e não conseguindo - cavar um túnel subterrâneo para contrabandear componentes para fora da linha de montagem.

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No encalço

A matéria afirma que, ainda que a Apple não consiga impedir 100% dos vazamentos, ela consegue, em boa parte das ocasiões, descobrir o que está faltando e onde encontrar o item.

Dois trabalhadores da Jabil, a fornecedora que vazou o iPhone 5c, posteriormente roubaram 180 compartimentos do iPhone 6, a partir de uma fraude no sistema de rastreamento de estoque. Na sequência, eles colocaram os componentes à venda no mercado negro. No entanto, a Apple descobriu o vazamento e comprou todos os invólucros roubados.

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Em outro exemplo, antes de o iPhone X ser lançado, uma empresa que ensina técnicos a consertar dispositivos da Apple teve acesso a telas de vidro vazadas para o novo telefone e começou a dar aulas sobre como repará-las. Para rastrear a origem dos vazamentos, a Apple, secretamente, matriculou um contratado na turma deste curso.

Um elemento fascinante da estratégia anti-vazamento da Apple é que ela raramente vai atrás dos vazadores usando métodos legais, tanto porque é difícil fazê-lo em um país estrangeiro, quanto porque isso significaria atenção indesejada da mídia em relação tanto ao caso, quanto aos seus produtos. O The Information diz que a Apple seria obrigada a fornecer às autoridades descrições tanto dos produtos, quanto das peças roubadas, mas ela optou por não fazê-lo para evitar novos vazamentos.

Isso significa que os ladrões de partes do iPhone geralmente recebem apenas o valor de rua dos componentes roubados quando capturados, em vez do valor da propriedade intelectual. Essa é uma das razões pelas quais o contrabando de segredos da Apple fora das fábricas chinesas não carrega o tipo de risco que você correr quando tenta enganar uma das corporações mais secretas do planeta.

Para ler a reportagem completa do The Information, clique aqui.

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Fonte: The Information