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Serviço de e-mail nacional contra espionagem será lançado em 2014

Por| 10 de Setembro de 2013 às 19h15

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Serviço de e-mail nacional contra espionagem será lançado em 2014
Serviço de e-mail nacional contra espionagem será lançado em 2014

O novo serviço de e-mail 100% brasileiro produzido pelos Correios e livre do olho grande dos Estados Unidos já tem nome e previsão de lançamento. O chamado "Mensageria Digital" deve estar disponível no fim do primeiro semestre de 2014.

A novidade faz parte da plataforma Correio Digital, um serviço pago de mensagens para empresas que começou a ser desenvolvido em maio de 2012. O servidor de e-mail nacional dos Correios teve seu processo de criação acelerado a pedido do governo de Dilma Rousseff, logo após descobrir que estava sendo alvo de monitoramento da equipe de Barack Obama.

"Eu te mando um e-mail e não quero que ninguém fique bisbilhotando. No ano passado, [os Estados Unidos] fizeram 311 solicitações [às empresas]. Não estão trabalhando no varejo", disse recentemente o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. "É preciso estimular um serviço de e-mail mais seguro".

A Época Negócios conversou com os Correios e descobriu alguns detalhes do novo concorrente do Gmail no Brasil. "A ideia é desenvolver um serviço que ofereça mais privacidade que os serviços disponíveis hoje", disse um porta-voz dos Correios. "O serviço vinha sendo formatado para atender clientes corporativos, sob pagamento. A pedido do Ministério das Comunicações, os Correios estão estudando a viabilidade de oferecer o serviço gratuitamente aos cidadãos".

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Porém, para oferecer um serviço gratuito é preciso criar um modelo de negócios rentável, que não dependa de assinaturas para sobreviver. A empresa federal afirma que ainda está estudando uma maneira de monetizar o serviço, e para isso não descarta a venda de publicidade – tópico polêmico em relação à maneira como o Google analisa os dados dos usuários para oferecer anúncios. "Estes custos ainda estão sendo analisados, bem como alternativas para cobri-los, como parcerias com outras empresas e oferta de publicidade, a exemplo do que já fazem grandes provedores".