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Google, Facebook, Microsoft e Twitter negam envolvimento com caso de espionagem

Por| 21 de Agosto de 2013 às 17h09

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Google, Facebook, Microsoft e Twitter negam envolvimento com caso de espionagem
Google, Facebook, Microsoft e Twitter negam envolvimento com caso de espionagem
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Na última terça-feira (20), gigantes da internet que atuam no Brasil participaram de uma audiência pública na Câmara dos Deputados e, mais uma vez, negaram fornecer informações de usuários brasileiros para o programa de espionagem do governo norte-americano.

Dentre as empresas que fizeram tal afirmação estão o Google, Facebook, Micrososft e Twitter, de acordo com a Agência Brasil. Marcel Leonardi, diretor de Políticas Públicas do Google Brasil, disse que a empresa não fornece acesso aos sistemas do Google para nenhum governo e também não permite a instalação de equipamentos para fins de vigilância.

O executivo do Google disse ainda que não existe "nenhum acesso direto a dados" armazenados pela empresa de Mountain View. Ele alega ainda que as informações são reveladas apenas mediante obrigação judicial, e mesmo assim a entrega é feita diretamente para as autoridades responsáveis por cada caso.

Os representantes das demais empresas seguiram a mesma linha de defesa de Leonardi, dizendo que analisam cuidadosamente cada pedido de fornecimento de informações, mesmo que venha de vias judiciais. A Microsoft, por exemplo, disse que "obedece às exigências legais dos países onde opera e somente fornece dados em restrito cumprimento do processo legal, caso a caso".

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Empresas versus Imprensa

"Antes de a mídia entrar em contato com a empresa, o Google sequer tinha ouvido falar em Prism", disse Leonardi, referindo-se ao programa secreto de monitoramento mantido pela Agência Nacional de Segurança dos EUA (NSA). O diretor-geral do Twitter no Brasil, Guilherme Ribenboim, também declarou que ficou sabendo da existência do programa Prism pela imprensa. Ele destacou ainda que a rede social de 140 caracteres não solicita dados dos usuários, apenas uma conta de e-mail.

O gerente de Relações Governamentais do Facebook no Brasil, Bruno Magrani, foi ainda mais longe e disse que a imprensa está realizando uma cobertura imprecisa e equivocada do caso de vazamento de informações pelas gigantes da tecnologia.

"O Facebook nunca fez parte de qualquer programa para dar aos Estados Unidos ou a qualquer outro governo acesso direto aos seus servidores. Nunca recebemos um pedido em branco ou uma ordem judicial de qualquer agência do governo solicitando informações ou dados por atacado. E se tivéssemos recebido, contestaríamos energicamente tal pedido", disse Magrani