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Startup canadense quer usar rovers para recarregar robôs na Lua

Por| Editado por Patricia Gnipper | 22 de Novembro de 2022 às 18h34

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STELLS
STELLS

A startup canadense STELLS SPACE está desenvolvendo o rover Mobile Power Rover 1 (MPR-1) e planeja lançá-lo à Lua, onde servirá como uma “torre de energia” para recarregar os robôs explorando crateras em nosso satélite natural. A empresa planeja lançar o MPR-1 em 2025 com o lander Nova-C, da Intuitive Machines.

As crateras lunares em sombras permanentes são de grande interesse para os cientistas, já que podem conter pistas sobre o passado do Sistema Solar. Só que a luz do Sol nunca chega ali, e os rovers lançados para explorá-las precisam depender de suas baterias.

Assim, a STELLS quer oferecer o MPR-1 como uma solução para esta restrição energética. “Na STELLS, pegamos a ideia de ter uma tomada na parede e começamos a analisar como executamos tarefas diárias carregando dispositivos na Terra”, disseram, em um comunicado. Pensando neste cenário, o rover levaria então “cubos de alimentação” para o interior das crateras.

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O veículo ficaria posicionado na borda delas e abriria seus painéis solares. Depois, a eletricidade transmitida seria transferida para o cubo com a ajuda de cabos, onde os rovers de exploração das crateras poderiam se conectar a ele e, assim, seriam alimentados para seguir em suas atividades.

Segundo a empresa, o Mobile Power Rover 1 poderá carregar robôs de exploração que tenham receptores STELLS ou bobinas de outros fornecedores. “O projeto visa avançar um passo significativo na exploração lunar, com destino à presença de longo prazo na Lua”, disseram.

A ideia de oferecer “estações de energia” na Lua não é nova. No ano passado, um grupo de cientistas da Universidade de Harvard analisou a possibilidade de construir torres com quase 20 km de altura na Lua, que elevariam painéis solares para a produção de energia. Enquanto isso, a NASA e o Departamento de Energia dos EUA investigam sistemas conceituais de produção de energia em solo lunar, com base na fissão nuclear.

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Fonte: Space.com