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SpaceX trabalha em foguete capaz de levar armas a qualquer lugar do mundo em 1h

Por| 09 de Outubro de 2020 às 17h50

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Reprodução/SpaceX/Pexels
Reprodução/SpaceX/Pexels
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A SpaceX deu mais um passo nas parcerias militares: a empresa de Elon Musk assinou um contrato com o Pentágono para desenvolverem um foguete que será capaz de entregar até 80 toneladas de cargas úteis e armas a qualquer lugar do mundo através de viagens que levariam apenas uma hora. Os testes iniciais do projeto deverão começar em 2021.

Com este novo contrato, a SpaceX irá arcar com os custos e desafios técnicos do projeto. Os testes com o foguete deverão começar no início do ano que vem, e é esperado que o veículo seja capaz de transportar armas pelo mundo até 15 vezes mais rapidamente do que as aeronaves já existentes, como o US C-17 Globemaster — considere que uma viagem da Flórida ao Afeganistão poderia ser feita em uma hora, enquanto o avião em questão precisa de 15 horas para completar o trajeto. "Pense como seria mover a carga útil equivalente à de um C-17 em qualquer lugar do mundo em menos de uma hora", disse o general Stephen Lyons, diretor da US Transportation Command.

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Este novo sistema de entregas de armas parece ser uma versão militarizada de algo que Elon Musk propôs em 2017, quando falou sobre viagens espaciais tripuladas: na época, ele sugeriu levar passageiros ao espaço e pousá-los rapidamente perto do destino desejado. Então, o novo plano segue essa linha de certa forma — com a diferença de que irá levar armas, e não pessoas.O novo contrato é mais uma evidência das parcerias militares que a SpaceX vem buscando fazer.

No início da semana, a empresa conseguiu um contrato com a empresa militar Space Development Agency para trabalhar no desenvolvimento de quatro satélites de rastreamento mísseis, que terão sensores infravermelhos. Além disso, o exército já se aproximou da SpaceX anteriormente para buscar informações sobre como transformar a constelação de satélites Starlink, de banda larga, em uma rede de navegação militar. Anteriormente, os oficiais da Força Espacial haviam declarado que já estão trabalhando com a empresa de Musk depois de fecharem um contrato, em agosto.

Fonte: Futurism, Business Insider