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Sonda Cassini morrerá na atmosfera de Saturno na próxima sexta (15)

Por| 11 de Setembro de 2017 às 13h11

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Sonda Cassini morrerá na atmosfera de Saturno na próxima sexta (15)
Sonda Cassini morrerá na atmosfera de Saturno na próxima sexta (15)

Há treze anos, a NASA lançava a missão Cassini com duas sondas destinadas a estudar Saturno e seus satélites naturais. Nesse período, a humanidade descobriu uma imensidão de informações sobre o gigante gasoso, confirmando suspeitas anteriores e também revelando novidades, além de registrar belíssimas imagens do planeta e seus anéis. Agora, a missão está chegando ao fim, e a sonda dará um mergulho mortal na atmosfera de Saturno na próxima sexta-feira (15).

Ainda assim, os dados coletados pela Cassini continuarão sendo objeto de estudo não somente pela NASA, como também por astrônomos e cientistas de todo o mundo. A sonda precisa ser destruída para que o equipamento não se choque acidentalmente com as luas de Saturno, contaminando seus ambientes com microorganismos provenientes da Terra. Afinal, ainda não foi descartada a possibilidade de se haver algum tipo de vida, mesmo que microbiana, em luas como Encélado e Titã.

O “grand finale” da Cassini foi programado pela agência espacial em abril de 2017, quando a sonda iniciou uma manobra que, ao longo das semanas, encurta sua órbita, resultando no choque fatal com a atmosfera do planeta, conforme podemos ver na animação do vídeo abaixo:

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Ao entrar em contato com a atmosfera de Saturno, a Cassini sobreviverá por apenas cinco ou seis minutos, tendo seus componentes destroçados em seguida. Mas, mesmo dando seus suspiros finais, esses equipamentos continuarão enviando informações valiosas para a NASA, como medições das substâncias que compõem a atmosfera de um dos planetas mais belos do Sistema Solar.

A missão Cassini foi lançada em 15 de outubro de 1997, chegando à órbita de Saturno em 1 de julho de 2004. Enquanto a sonda Huygens teve como destino a lua Titã, a sonda Cassini ficou com a responsabilidade de orbitar Saturno, estudando suas outras luas, anéis e atmosfera. A missão duraria apenas quatro anos, mas a quantidade de combustível ainda presente no equipamento permitiu uma extensão de mais alguns anos, período esse que se encerra somente agora em 2017.

Fonte: The Verge