O céu não é o limite! | Mais lixo espacial, chuva de meteoros, Starliner e +
Por Danielle Cassita • Editado por Luciana Zaramela |
O pico da chuva de meteoros Perseidas ainda não chegou, mas você já pode conferir os destaques astronômicos da última semana. Um deles aborda as chuvas de meteoros: será que são perigosas? Bill Cooke, da NASA, explica que não — e você pode descobrir o porquê.
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Enquanto isso, um foguete da China explodiu, deixando centenas de detritos na órbita da Terra; os fragmentos são pequenos, mas podem ser perigosos para satélites e espaçonaves tripuladas. E ainda não há data para o retorno da nave Starliner à Terra, mas a NASA segue trabalhando para trazer de volta seus astronautas.
Veja estas e outras notícias em nosso resumo semanal.
Chuvas de meteoros: há riscos?
O pico da chuva de meteoros Perseidas está chegando. Mas, afinal, será que estes fenômenos são perigosos para os astronautas no espaço? E para os satélites? Bill Cooke, da NASA, explica que, na maior parte das vezes, meteoros não representam perigo para astronautas e satélites.
A Estação Espacial Internacional tem uma espécie de escudo protetor contra impactos de meteoros, rompendo-os e dissipando a energia deles. Além disso, o risco para satélites também é baixo, pois a área que eles ocupam no espaço é muito pequena.
Starliner continua na ISS
A NASA decidiu adiar o lançamento da missão Crew-9 para setembro; originalmente, a missão seria lançada em agosto. O motivo? A nave Starliner, da Boeing, que continua acoplada à Estação Espacial Internacional.
O adiamento vai ajudar os membros da missão da Starliner a finalizarem o planejamento para o retorno da espaçonave à Terra. Enquanto isso, a NASA avalia a possibilidade de trazer os astronautas Butch Wilmore e Suni Williams de volta com uma nave Dragon, da SpaceX — mas somente em 2025.
Foguete da China se rompe no espaço
Na terça-feira (6), a China levou 18 satélites ao espaço com um foguete Long March 6A. No entanto, o estágio superior do foguete se rompeu, gerando uma nuvem de lixo espacial com mais de 300 fragmentos razoavelmente grandes e inúmeros outros menores.
Os satélites fazem parte da nova constelação Qianfan, da China, que promete ter mais de 14 mil satélites. O incidente é semelhante a outro ocorrido em 2022, quando um foguete chinês também se rompeu e gerou detritos.
Explosão no Sol
A última semana foi agitada em nosso Sol. Na segunda (5) o astro sofreu duas grandes explosões que foram classificadas como X, categoria que inclui os eventos mais intensos. Essas explosões podem causar tempestades geomagnéticas, além de intensificar auroras boreais e austrais.
Segundo o Centro de Previsão do Clima Espacial dos EUA (SWPC), era previsto que novas explosões ocorressem nos próximos dias.