O céu não é o limite! | Chuva de meteoros, asteroide que matou dinossauros e +
Por Danielle Cassita • Editado por Luciana Zaramela |

A última semana foi marcada pela chuva de meteoros Perseidas, cujo pico rendeu imagens incríveis — algumas, inclusive, foram capturadas no Brasil. Enquanto isso, a NASA continua analisando como os astronautas Barry Wilmore e Sunita Williams vão voltar à Terra.
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Além disso, um novo estudo parece ter revelado de onde veio o asteroide que matou os dinossauros. Outro sugere que uma grande quantidade de água líquida estaria escondida em Marte, mas acessá-la não vai ser fácil.
Confira estes e outros destaques em nosso resumo.
Asteroide que dizimou os dinossauros
Os cientistas já suspeitavam que o asteroide que causou a extinção dos dinossauros veio do Sistema Solar, mas não sabiam de onde. Parece que isso mudou: um novo estudo mostrou que o objeto veio de mais longe que Júpiter.
Enquanto isso, um objeto desconhecido foi detectado em 6 de julho e pareceu ser um asteroide potencialmente perigoso vindo em direção à Terra. A descoberta rendeu um alerta à comunidade de defesa planetária, mas no fim das contas, tratava-se apenas da sonda JUICE, que vai explorar Júpiter e suas luas. A confusão aconteceu porque o brilho da nave, que tem grandes painéis solares, era semelhante ao de uma grande rocha espacial.
Chuva de meteoros
A chuva de meteoros Perseidas encantou a equipe da estação de astronomia de Nhandeara, em São Paulo. O auge do fenômeno aconteceu na segunda-feira (12) e rendeu imagens incríveis, capturadas longe da poluição luminosa dos grandes centros urbanos.
Estes meteoros são fragmentos de um cometa chamado 109P/Swift-Tuttle, e deixam rastros brilhantes e coloridos no céu quando atravessam a atmosfera. No Brasil, a chuva Perseidas é melhor observada na região norte.
Astronautas continuam na Estação Espacial Internacional (ISS)
Pois é, a NASA ainda não decidiu quando os astronautas Barry Wilmore e Sunita Williams vão voltar à Terra. Eles podem viajar na nave Starliner, da Boeing, ou na Crew Dragon, da SpaceX. A decisão final deve ser tomada até o final do mês, e enquanto isso, a dupla continua na Estação Espacial Internacional (ISS).
Wilmore e Williams vêm aproveitando a estadia prolongada no laboratório orbital e colaborando com experimentos e outras atividades por lá. Em paralelo, a NASA segue analisando o sistema de propulsão da Starliner.
Tempestade solar
Nesta segunda-feira (12), uma tempestade solar intensa atingiu a Terra e causou auroras boreais em estados dos EUA que não costumam ver essas luzes, como Texas e Califórnia. O evento foi provocado por partículas carregadas que o Sol lançou em nossa direção no fim de semana, que causaram uma tempestade solar da categoria G4 (forte).
Já na terça-feira (13), a tempestade já havia passado, mas seus efeitos permaneceram.
Água em Marte?
Através de dados da sonda InSight, da NASA, geofísicos descobriram que pode existir uma grande reserva de água líquida sob a superfície de Marte. Essa água parece estar de 11,5 a 20 km abaixo da superfície, e pode ter volume maior que aquele dos antigos oceanos do Planeta Vermelho.
Embora a descoberta seja importante para entender a história de Marte e da água por lá, ela não deve ajudar futuros astronautas. Isso porque a água está tão profunda que seria extremamente difícil acessá-la com as tecnologias que temos hoje.