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Nova demo da Nvidia mostra como seria o pouso na Lua se fosse capturado hoje

Por| 19 de Julho de 2019 às 16h34

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(Captura de Imagem: Rafael Arbulu)
(Captura de Imagem: Rafael Arbulu)
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A primeira ida do Homem à Lua completou 50 anos no último dia 16 de julho, e diversas empresas estão aproveitando a ocasião para celebrar/"fazer o jabá" de seus produtos, estabelecendo uma ou outra conexão com o episódio histórico — e a mais recente a entrar nessa seara é a Nvidia, que aproveitou a ocasião do aniversário da Apollo 11 para, por meio de computação gráfica desenvolvida pela nova tecnologia de vídeo GeForce RTX, mostrar como seria a captura do momento, tivesse ele ocorrido nos dias de hoje.

A ideia, além de celebrar o feito histórico dos astronautas Neil Armstrong, Buzz Aldrin e Michael Collins, tripulantes da missão Apollo 11, é a de mostrar o poderio visual da nova tecnologia, remasterizando no máximo de definição o vídeo original de 1969, altamente granulado.

“Com a RTX, cada pixel na tela é gerado pelo rastreio em tempo real do trajeto de um feixe de luz de volta à câmera (o ponto de vista do espectador), adicionando detalhes dos objetos com os quais ele interage”, disse a empresa em um post no seu blog oficial. O projeto todo, segundo a fabricante, levou cerca de cinco anos, com pesquisadores procurando detalhes variados, como o módulo lunar que aterrisou no solo, identificar as partículas de poeira da Lua e até medir a capacidade reflexiva de materiais dos quas eram feitos os trajes dos astronautas.

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Todos esses detalhes foram incorporados pela tecnologia de ray tracing, uma tendência mundial que vem sendo amplamente utilizada na indústria do cinema e dos videogames e que está presente nas placas de vídeo mais recentes da Nvidia. Com isso, foi possível recriar a icônica cena de Armstrong e Aldrin em solo lunar, desta vez mostrando mais informações visuais, como a luz solar ao fundo, sendo moderadamente absorvida pelos trajes dos astronautas e se refletindo na superfície.

A tecnologia ray tracing ainda está em um estado embrionário de desenvolvimento, mas já se tornou um ponto avaliativo da qualidade visual de vários produtos: no cinema, ela é creditada por ampliar em várias vezes o grau de realismo de filmes que se valem de recursos de computação gráfica (CGI). Um exemplo é o recente O Rei Leão. Nos games, jogos em vias de serem lançados, como Wolfenstein: Youngblood, contarão com o ray tracing, que se fez presente até mesmo em títulos já lançados, como Quake 2.

A Nvidia mostrou a recriação da icônica gravação do pouso em solo lunar para Buzz Aldrin. O segundo homem a pisar na Lua disse ter ficado impressionado e, brincando, comentou: “Eu tenho uma foto que vocês podem trabalhar em seguida disso. Ela se chama ‘a primeira selfie no espaço’”.

Fonte: Nvidia