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Gatos e outros animais ajudaram a pavimentar o caminho para o homem ir ao espaço

Por| 04 de Setembro de 2017 às 09h16

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Gatos e outros animais ajudaram a pavimentar o caminho para o homem ir ao espaço
Gatos e outros animais ajudaram a pavimentar o caminho para o homem ir ao espaço

Muita gente diz que os gatos são a única razão da existência das redes sociais. Fotos, vídeos e memes inundam diariamente os feeds dos bilhões de usuários, que comentam e compartilham tudo o que veem de gatinhos em suas timelines. 

Mas os bichanos vão além disso. Espécie de físicos amadores, ao desafiar a lei da gravidade cotidianamente, os gatos foram os preferidos da indústria aeroespacial para realizar testes, mesmo que eles não sejam os candidatos ideais para essa tarefa.

Filmagens de arquivo de 1947 mostram pesquisadores da Base Aérea Wright-Patterson em Dayton, Ohio (EUA), embarcando gatinhos voadores e pombos em um avião C-131, apelidado de Vomit Comet (cometa dos vômitos, na tradução livre), que simulava a a ausência da gravidade por meio de uma trajetória de voo parabólico.

O experimento fazia parte de uma pesquisa de bioastronáutica do Laboratório Médico Aeroespacial. A Força Aérea dos Estados Unidos queria ver como os bichanos se comportariam no espaço antes de planejar missões com humanos. Os resultados permitiram que os pesquisadores escrevessem instruções muito detalhadas sobre como os seres humanos poderiam se deslocar no espaço, com base nas manobras dos gatos.

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Mais tripulantes animais

Embora os norte-americanos nunca tivessem enviado um gato ao espaço, a França mandou. Em 24 de outubro de 1963, o Centro Nacional de Estudos enviou uma gata chamada Fèlicette em uma viagem de 15 minutos de duração no espaço suborbital. Ela sobreviveu e depois foi estudada por cientistas franceses para ver se seu cérebro tinha sido afetado pelo voo.

Outros animais também foram enviados em direção à fronteira final para testar foguetes, mas alguns não sobreviveram às viagens.

Em 3 de novembro de 1957, os soviéticos lançaram o Sputnik 2, que levava a cadela Laika, o primeiro ser vivo a orbitar a Terra. O problema é que os engenheiros não conseguiram calcular um plano de reentrada para o Sputnik 2 a tempo, então ela nunca retornou ao planeta. Já em 1948, a Nasa lançou o macaco Albert em um voo suborbital, mas ele morreu sufocado durante a aterrissagem.

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A União Soviética voltou a fazer testes com animais em 1966. Os cães Veterok e Ugolyok foram enviados em uma missão na espaçonave Voskhod 3 e permaneceram na órbita terrestre por 22 dias. Até hoje esse período é um recorde entre animais.

Fonte: Gizmodo