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Destaques da NASA: nebulosas, Artemis I e + nas fotos astronômicas da semana

Por| Editado por Patricia Gnipper | 26 de Novembro de 2022 às 11h00

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NASA/ESA/LEGUS/Artemis I/Hubble/William Ostling
NASA/ESA/LEGUS/Artemis I/Hubble/William Ostling

Preparado para conferir as mais recentes imagens destacadas pela NASA no site Astronomy Picture of the Day? Nesta semana, você encontra algumas fotos que mostram os avanços da missão Artemis I, que levou a nave Orion com destino à Lua — uma das imagens mais fascinantes traz a Terra, Lua e parte da nave, todas fotografadas juntas.

Há ainda imagens de nebulosas coloridas, aglomerados estelares e até uma grande galáxia, que impressiona com a beleza e os detalhes dos seus braços espirais.

Veja abaixo:

Sábado (19/11) — Lançamento da missão Artemis I

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Foi no dia 16 de novembro que o foguete Space Launch System (SLS) deixou a plataforma 39B do Kennedy Space Center, marcando o início da missão Artemis I e direcionando a cápsula Orion à Lua. A nave seguiu viagem para entrar na órbita retrógrada distante, ao redor da Lua.

Na foto, o destaque fica por conta dos motores e propulsores sólidos do foguete SLS. As ondas de pressão geradas pela passagem do veículo causaram as ondulações no disco lunar, no lado direito da imagem.

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Domingo (20/11) — Brilho no ar

Os tons coloridos nesta foto são um ótimo exemplo do brilho do ar (ou “airglow”, no nome em inglês). Ao contrário do que acontece com as auroras, causadas pelas interações entre as partículas eletricamente carregadas do Sol e as moléculas da atmosfera, o airglow vem da quimioluminescência.

Neste caso, a energia deixada pela luz solar na atmosfera é transferida a moléculas na atmosfera superior, que emitem luz para liberar o excesso de energia. Além disso, o airglow pode ocorrer também quando átomos e moléculas ionizados pela luz solar colidem e capturam um elétron.

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Segunda-feira (21/11) — Nebulosa da Borboleta

As cores e formas desta nebulosa planetária vêm da estrela NGC 6302, que está expelindo suas camadas mais externas conforme chega ao fim de sua "vida". As camadas formaram esta estrutura colorida que lembra as asas de uma borboleta, daí o apelido do objeto.

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Estas "asas" se estendem por aproximadamente três anos-luz, e têm temperatura de superfície acima dos 200.000 ºC. A estrela está no interior da nebulosa, mas não aparece porque está oculta por poeira.

Terça-feira (22/11) — Dupla de aglomerados estelares

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Aqui, temos o par de aglomerados estelares abertos formado por NGC 869 e NGC 884. Localizados a cerca de sete mil anos-luz da Terra, eles podem ser encontrados em direção à constelação Perseus, o Perseu, e contêm estrelas mais jovens e quentes que o Sol.

Além da proximidade, estes aglomerados são formados por estrelas de idade semelhante, o que sugere que têm origem comum. Eles podem ser observados a olho nu em locais distantes da poluição luminosa.

Quarta-feira (23/11) — Orion, Terra e Lua

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No início desta semana, a nave Orion sobrevoou a Lua, ficando a apenas 130 km da superfície do nosso satélite natural. O procedimento rendeu a foto acima capturada no sexto dia da missão Artemis I, que mostra a Terra “se pondo” por trás da Lua.

O sobrevoo foi necessário para a Orion ganhar velocidade e, assim, conseguir entrar na órbita retrógrada distante ao redor do nosso satélite natural.

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Quinta-feira (24/11) — Nebulosa escura LDN 1251

A estrutura na foto acima pode até ter formato "fantasmagórico", mas ela é simplesmente a nebulosa escura LDN 1251. Ela fica a cerca de mil anos-luz de nós e abriga estrelas em formação em seu interior — algumas destas estrelas recém-nascidas se destacam pelo brilho avermelhado em meio à nebulosa.

Esta nuvem de poeira faz parte de um complexo de nebulosas escuras. Na foto, A LDN 1251 aparece acompanhada por galáxias distantes ao fundo.

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Sexta-feira (25/11) — Galáxia NGC 6744

A galáxia NGC 6744 fica a cerca de 30 milhões de anos-luz da Via Láctea. Assim como nossa galáxia, ela é do tipo espiral, mas se estende por quase 175 mil anos-luz — ou seja, tem quase o dobro do tamanho da Via Láctea!

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Nesta foto capturada pelo telescópio Hubble, temos acesso a cerca de 24 mil anos-luz de sua região central; ali está seu núcleo, dominado por estrelas antigas e frias. Já em seus braços, estão aglomerados estelares jovens e regiões de formação estelar.

Fonte: APOD