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Destaques da NASA: conjunção de planetas e + nas fotos astronômicas da semana

Por| Editado por Patricia Gnipper | 11 de Março de 2023 às 11h00

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S.Mukherjee/Abraham Jones/Yuri Beletsky
S.Mukherjee/Abraham Jones/Yuri Beletsky

Júpiter e Vênus vinham se aproximando gradualmente em nossa perspectiva de observação desde fevereiro, mas foi somente no início de março que os planetas se uniram em uma bela conjunção. Assim, não surpreende dizer que os planetas foram os astros — com o perdão pelo trocadilho — das imagens destacadas pela NASA no site Astronomy Picture of the Day nesta semana.

Além das fotos da conjunção, você encontrará imagens incríveis da Grande Nuvem de Magalhães, do asteroide Dimorphos e mais.

Confira:

Sábado (04/03) — Aproximação de Júpiter e Vênus

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A sequência de fotos acima mostra a aproximação gradual entre Júpiter (parte superior) e Vênus (parte inferior). A primeira foto foi tirada em 21 de fevereiro, e a última, no dia 2 de março, com os astros juntos em uma conjunção incrível. Eles aparecem em contraste com as cores do entardecer.

Claro que a proximidade entre eles era resultado da nossa perspectiva de observação na Terra, já que os planetas estavam separados por mais de 600 milhões de quilômetros.

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Domingo (05/03) — Planetas no céu da Itália

Aqui, temos outra foto espetacular da conjunção de Júpiter e Vênus, que aparecem no lado esquerdo e direito da foto, respectivamente, quando estavam prestes a chegar à aproximação máxima entre si.

Após a conjunção, os planetas ainda podem ser observados por cerca de uma hora após o pôr do Sol. Entretanto, nos próximos dias, eles vão ficar separados por uma distância cada vez maior.

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Segunda-feira (06/03) — Brilho de Júpiter e Vênus

Em 2012, Júpiter e Vênus estiveram em uma conjunção visível em quase qualquer lugar do planeta. Os astros aparecem na foto acima tirada durante o evento, que traz Júpiter à esquerda e Vênus na direita, acompanhados por um brilho avermelhado deixado pelo pôr do Sol.

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Terça-feira (07/03) — Grande Nuvem de Magalhães

A forma difusa e clara na foto acima é a Grande Nuvem de Magalhães, a maior galáxia-satélite da Via Láctea. Localizada na constelação Dorado, ela fica a cerca de 180 mil anos-luz de nós e se estende por cerca de 15 mil anos-luz. Esta galáxia foi o lar de SN1987A, a supernova mais brilhante e próxima registrada na era moderna.

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Quarta-feira (08/03) — Mapa da poluição luminosa

Deveria ser possível observar milhares de estrelas no céu pelo mundo, mas, hoje, apenas algumas delas são visíveis em meio a um brilho difuso, vindo das luzes artificiais. Isso é consequência da poluição luminosa vinda da iluminação artificial, refletida pelas moléculas e aerossóis na atmosfera.

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No mapa acima, as regiões em tons de vermelho indicam onde o brilho destas luzes é mais de dez vezes maior que aquele do céu, impedindo a visão da faixa central da Via Láctea.

Quinta-feira (09/03) — Asteroide Dimorphos e sonda DART

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A sonda DART, da NASA, tirou esta foto quando faltavam apenas três segundos para se chocar contra o asteroide Dimorphos. O contorno na imagem representa a estrutura da nave e de seus painéis solares naquele momento, projetada sobre o ponto de impacto entre duas rochas na superfície do asteroide.

Após analisar os dados da missão, os cientistas descobriram que ela reduziu em cerca de 33 minutos o período orbital de Dimorphos ao redor do asteroide Didymos.

Sexta-feira (10/03) — Nebulosa de Órion

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Em uma só foto, você confere as nebulosas NGC 1977 e M42, conhecidas como “Nebulosa do Homem Correndo” e “Nebulosa de Órion”, respectivamente. A M42 se estende por cerca de 40 anos-luz e faz parte de uma grande nuvem molecular, localizada a apenas 1.500 anos-luz de nós.

Juntas, estas nebulosas representam apenas uma pequena fração das regiões em nossa vizinhança galáctica repletas de "ingredientes" para formar novas estrelas.

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Fonte: APOD