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China lança espaçonave com suprimentos para sua estação espacial

Por| Editado por Rafael Rigues | 10 de Maio de 2022 às 11h30

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CNSA
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Por volta das 14h56 (horário de Brasília) desta segunda-feira (9), a China lançou sua nave cargueira Tianzhou 4 com suprimentos para sua estação espacial. A espaçonave estava prevista para atracar ao módulo central da estação, o Tianhe, pouco mais de seis horas após o lançamento.

A nave cargueira foi lançada por um foguete Long March 7, a partir do Centro de Lançamento de Satélites Wenchang. Além de entregar milhares de quilos de suprimentos para os próximos taikonautas (astronautas chineses) do módulo Tinhae, Tianzhou 4 transportou combustível e experimentos científicos.

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Acredita-se que a missão Shenzhou 14, que levará três taikonautas para o Tianhe, será lançada em junho por um foguete Long March 2F a partir do Centro de Lançamento de Satélites de Jiuquan, no deserto de Gobi — mas a China costuma confirmar esses detalhes apenas após o lançamento.

O Tianhe foi lançado em abril do ano passado e já foi visitado por duas naves de carga e duas missões tripuladas: a Shenzhou 12 e a Shenzhou 13. Os astronautas desta última retornaram à Terra no mês passado, após 186 dias a bordo do módulo central — sendo a missão mais longa da China até agora.

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O recente lançamento é a sexta das 11 missões ainda planejadas para este ano para a conclusão da estação espacial chinesa, a Tiangong. Os módulos Wentian e Mengtian serão lançados enquanto a tripulação da Shenzhou 14 estiver a bordo do módulo central, e completarão a estação, que terá um formato de “T”.

Os taikonatuas da Shenzhou 14 passarão cerca de seis meses no Tinhae e ajudarão na chegada da missão tripulada seguinte, a Shenzhou 15 — ambas permanecerão juntas por um breve tempo a bordo do módulo. No entanto, antes destes últimos astronautas chegarem, a nave Tianzhou 5 fornecerá novos suprimentos.

No ano que vem, a China lançará seu primeiro telescópio espacial, o Sky Survey Module. Ele será capaz de se acoplar à estação chinesa quando houve necessidade de reparos e manutenção. Inicialmente, a Tiangong teria 20% da massa total da Estação Espacial Internacional (ISS), mas esses planos mudaram.

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É que a China planeja incluir missões comerciais de carga do setor espacial privado do país em crescimento, bem como novos módulos, astronautas internacionais e, até o fim desta década, turistas espaciais.

Fonte: Via Space.com