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Chefe da NASA leva adiante planos de privatizar a Estação Espacial Internacional

Por| 06 de Junho de 2018 às 08h19

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Em fevereiro, noticiamos que o governo dos EUA estava pensando em privatizar a Estação Espacial Internacional (ISS) em 2025, afinal a ISS está com os dias contados, devendo permanecer funcional da maneira que está agora até o ano de 2028. Porém, caso empresas privadas entrem na jogada, há uma esperança de que a estrutura seja revitalizada e continue proporcionando avanços científicos no futuro.

Agora, Jim Bridenstine, o novo chefe da NASA, confirmou que já iniciou as conversas com o setor espacial privado para fazer esse plano acontecer. "Hoje estamos em uma posição em que há pessoas por aí que podem fazer uma administração comercial da ISS. Eu conversei com muitas grandes corporações que estão interessadas em se envolver por meio de um consórcio", declarou.

Ainda que Bridenstine não tenha especificado exatamente quais são essas empresas, nomes como SpaceX e Orbital ATK devem fazer parte do grupo que se interessa em atuar diretamente na ISS. Ainda que privatizar a Estação Espacial Internacional possa, à primeira vista, parecer algo negativo, a ideia é que a NASA continue trabalhando por lá, por meio de acordos realizados com as empresas que gerenciarão a estação. Sendo assim, tanto as empresas privadas quanto a agência espacial dos EUA poderão trabalhar no espaço seja de maneira independente, seja colaborativamente.

Ainda, como a NASA terá seus gastos reduzidos quando não investir mais na ISS, a agência pode, enfim, direcionar seu orçamento para missões espaciais tripuladas para além da órbita da Terra, como é o caso da aguardada missão que levará o homem a Marte, por exemplo.

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Contudo, a comunidade científica, em geral, ainda olha com desconfiança para a privatização da ISS. Afinal, deixar sua administração e manutenção nas mãos de companhias privadas pode não significar que essas empresas priorizarão os estudos científicos, da maneira que a NASA conduz a estação hoje em dia — até porque empresas privadas miram no lucro, e, sendo assim, a ciência, de fato, pode ficar de lado nessa empreitada.

Fonte: Washington Post