Brad Pitt e astronauta da NASA baterão um papo sobre o programa Artemis

Nesta semana, acontecerá a estreia de Ad Astra, filme de ficção científica em que Brad Pitt interpreta um astronauta viajando pelo Sistema Solar e se vê obrigado a impedir o acontecimento de um fenômeno espacial que poderia destruir a Terra. E, enquanto a NASA se prepara para enviar o próximo homem (e a primeira mulher) à Lua em 2024, com o programa Artemis, o ator de Hollywood baterá um papo com o astronauta Nick Hague, que vive na Estação Espacial Internacional (ISS) neste momento.

O ator vai fazer perguntas ao astronauta para discutir como realmente é viver e trabalhar no espaço, e Hague as responderá diretamente da ISS, em uma live que será transmitida pela agência espacial às 12h35 (horário de Brasília) desta segunda-feira (16). A transmissão acontecerá nesta página da NASA, e abaixo você confere o trailer de Ad Astra:

Hague e seus companheiros da ISS já assistiram ao longa, por sinal. "Sem dar spoilers, os paralelos entre o filme e o estado atual dos voos espaciais humanos param por aí, tornando o filme mais ficção do que realidade", revela a agência. Contudo, a NASA forneceu alguns recursos visuais e conhecimentos técnicos para a realização do filme.

"Analisamos um roteiro de Ad Astra no início da produção. Embora não houvesse um enredo da NASA, fornecemos algumas das imagens e filmagens emocionantes para o filme, especialmente da Lua e Marte. Filmes de ficção científica como Ad Astra, Perdido em Marte, Interestelar e Gravidade tiram o público de filmes deste mundo, incorporando algumas das fotografias e filmagens mais inspiradoras da NASA", contou Bert Ulrich, que trabalha para a agência quando há colaborações com o cinema e a TV.

Como parte do programa Artemis, após o aguardado novo pouso na Lua em 2024, a ideia da agência é enviar novas turmas de astronautas para lá uma vez por ano e, a partir daí, estabelecer uma exploração lunar constante e sustentável até 2028. Enquanto isso, a estação orbital Gateway começará a tomar forma, garantindo que a humanidade não saia mais do ambiente lunar e, assim, permitindo o pit stop para as futuras viagens tripuladas a Marte — no chamado programa Moon to Mars ("da Lua para Marte") da agência espacial estadunidense.

Fonte: NASA