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YouTube Music e YouTube Premium são os "novos" serviços de streaming da Google

Por| 17 de Maio de 2018 às 09h50

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YouTube Music e YouTube Premium são os "novos" serviços de streaming da Google
YouTube Music e YouTube Premium são os "novos" serviços de streaming da Google
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Os meses de rumores e especulações chegaram ao fim nesta quinta-feira (17) com o anúncio de dois “novos” serviços de assinatura do YouTube. Entre aspas, pois, na realidade, o que temos são novas edições de plataformas já reconhecidas, mas que agora passam a fazer parte do guarda-chuva do site de vídeos como uma maneira de unificação de marca.

A primeira novidade chega no dia 22 de maio com o YouTube Music, que, como o nome já diz, é voltado para quem curte música. De acordo com a Google, a ideia aqui é criar um serviço de streaming que funcione “com a magia” do site de vídeos – ou seja, além de páginas oficiais de artistas, com clipes, vídeos de making of e tudo mais, e recursos exclusivos como rádios e um sistema de indicações, os usuários ainda têm acesso ao gigantesco portfólio da plataforma, com direito a remixes, covers, gravações de shows ao vivo e tudo mais.

O serviço chega para substituir o Google Play Music, unificando as soluções musicais do YouTube, e terá duas versões. Na Music, gratuita, o usuário poderá ter acesso a todas as ferramentas, mas verá anúncios antes de cada canção ou entre elas, assim como na experiência normal com o site de vídeos. Por US$ 9,99 por mês, entretanto, dá para se livrar de tudo isso, com a assinatura do tier Music Premium.

Já o YouTube Premium chega para substituir a plataforma Red, que existe desde 2016. Aqui, a mudança está no nome – os usuários continuam tendo acesso a vídeos sem anúncios e conteúdos exclusivos, com vantagens que incluem a possibilidade de baixar vídeos para serem vistos offline. O preço também foi alterado dos US$ 9,99 atuais para US$ 11,99, em um lançamento que deve acontecer, também, no dia 22 de maio.

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Apesar das mudanças, a Google deixou claro que não deseja prejudicar seus assinantes com o anúncio de alterações bruscas. Quem já assina o YouTube Red, por exemplo, continuará a pagar os US$ 9,99 de hoje quando a plataforma mudar para YouTube Premium, com o valor reduzido se mantendo enquanto ele for um cliente. Já as assinaturas do Google Play Music serão transferidas automaticamente para o YouTube Music Premium, também sem alteração no valor, enquanto os clientes do produto de conteúdo original continuarão a ter o acesso liberado, também, na plataforma musical.

Como boa parte dos produtos da Google, o lançamento acontece em fases. Na próxima terça-feira (22), Austrália, Nova Zelândia, México, Coreia do Sul e Estados Unidos serão os primeiros a receberem as novidades, com novos países da Europa chegando dias depois. Esse calendário vale tanto para o YouTube Premium quanto para o Music, com os assinantes sendo notificados por e-mail no momento em que a mudança acontecer.

Para o Brasil, entretanto, nada de previsão. Dos dois serviços, apenas o YouTube Music deve ser disponibilizado por aqui. Como não houve alteração de preço lá fora, é provável que também não exista mudança nesse sentido por aqui. A assinatura nacional da plataforma custa R$ 16,90 por mês ou R$ 25,50 em um plano familiar que permite a inclusão de até seis pessoas.

É importante, ainda, não confundir o serviço anunciado com um aplicativo disponível para Android e iOS, também chamado de YouTube Music. Essa solução, que deve ser descontinuada, serve como acessório para as assinaturas Red e dão acesso único e exclusivo para vídeos musicais, com uma interface diferente, mais aproximada dos serviços de streaming convencionais, e recursos como a reprodução de músicas que continua mesmo quando a tela do dispositivo está bloqueada.

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Confusão

São mudanças confusas, mas, para facilitar a vida, o YouTube liberou o quadro acima, que mostra os valores e recursos disponíveis para os serviços. Basicamente, o melhor custo-benefício permanece com o YouTube Red (agora Premium), que traz consigo o serviço musical por apenas US$ 2 a mais. O Music Premium, mais barato, entretanto, permite apenas ouvir faixas e não dá acesso aos conteúdos originais nem acaba com os anúncios na plataforma de vídeos.

Os rumores sobre as mudanças já vinham de algumas semanas, com o nome “YouTube Premium”, inclusive, já tendo surgido em listas de APKs submetidos à Google Play Store. Não era esperada, entretanto, uma alteração que tornasse as coisas confusas e, de certa maneira, até redundantes - mas dá para entender o motivo por trás disso, que passa, única e exclusivamente, pela unificação de marcas.

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Fonte: Google #1, Google #2