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Star Wars, uma viagem pela nostalgia e uma galáxia muito, muito distante

Por| 18 de Dezembro de 2015 às 14h31

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Star Wars, uma viagem pela nostalgia e uma galáxia muito, muito distante
Star Wars, uma viagem pela nostalgia e uma galáxia muito, muito distante

Nostalgia. Este é o sentimento que pode resumir grande parte dos blockbusters dos últimos anos. Jurassic Park, Mad Max e Poltergeist voltaram ao cinema, com remake ou continuação, em 2015. Independence Day e Caça-Fantasmas também retornam às telonas em 2016. Entretanto, nenhuma dessas produções tem um apelo tão nostálgico quanto Star Wars.

O universo criado por George Lucas na primeira trilogia, com estreia em 1977 no longa Uma Nova Esperança, e revisitado em 1999 nas prequels, marcou várias gerações tanto pelos filmes quanto pelo universo expandido. Seja você fã de Star Wars ou não, dificilmente você não tem uma memória relacionada à jornada de Luke Skywalker.

Veja abaixo o vídeo que o canal Fine Brothers Entertainment fez sobre a reação dos idosos com o primeiro trailer de O Despertar da Força.

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Nunca fui fã de carteirinha de Star Wars, tanto que apenas nos últimos dias eu vi com calma e atenção os filmes clássicos. Entretanto, dois momentos significativos em minha vida têm relação com a tal galáxia muito, muito distante.

Meu pai se separou da minha mãe aos meus 11 anos, mas me visitava todos os finais de semana para irmos a fliperamas ou ao cinema. Mesmo que não gostasse dos mesmos filmes que eu, ele sempre estava na poltrona ao lado. Por isso, lembro como se fosse ontem que A Vingança dos Sith foi a última vez que passamos um sábado juntos na frente da telona.

Para muitos, o primeiro emprego é algo marcante, o que foi para mim, principalmente por ter sido stormtrooper. Sim, é isso mesmo. Eu era uma daquelas pessoas preparadas para ser fotografada na Exposição de Star Wars no Ibirapuera em 2008. Naquela época eu entendi um pouco do quão importante era aquele universo e como os Stormtroopers sentem dificuldade para enxergar e batem pelas coisas enquanto andam. Infelizmente, ouvir a trilha sonora durante todos os dias de trabalho a tornou maçante durante aquele período, mesmo que hoje eu a considere fantástica.

O ator Deanmaire Fighera também participou da exposição, mas representando um jedi. Ele assistiu ao primeiro longa seis anos depois do lançamento, mas aquele universo abriu para ele as portas para as histórias de ficção científica. "Eu lembro que eu transformava qualquer objeto em sabre de luz e ficava brincando como um jedi", lembra Deanmaire. Quando as réplicas das espadas eram comercializadas no Brasil, ele as comprou, mas teve que se desfazer delas por motivos maiores. "Infelizmente, a vida adulta é cara, por isso tive que vendê-las para comprar um computador e pagar mensalidades da faculdade".

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A confeiteira Maia Lomelino já enfrentou um dilema entre os estudos e Star Wars. "Teve uma vez que o ator Anthony Daniels, intérprete do C3PO, estava no Brasil para dar autógrafos e eu tinha prova da faculdade na mesma data. Fiz correndo e matei a segunda aula para poder encontrá-lo", afirma Maia. No final, ela levou uma bronca de Daniels por ter dado prioridade a Star Wars do que aos estudos, mas ainda conseguiu um autógrafo extra para o professor dela.

Os laços entre o fã e os filmes podem ser muito profundos, principalmente pelo período de vida da pessoa. A estudante de Tecnologia da Informação Lívia Leão lembra de uma época que seu pai precisou de cadeira de rodas, por causa de hérnia de disco, e ela o ajudava a trafegar pelo condomínio. "Quando descíamos pela noite, ele ensinava como eram as estrelas, buraco negro, constelações, etc", conta Lívia. Quando o pai dela estava internado, ela assistiu a Guerras nas Estrelas pela primeira vez. "Fiquei fascinada porque aquilo me lembrou imediatamente do meu pai, assim me identifiquei com Luke, alguém meio perdido e que idealizava o pai, assim criando meu amor por Star Wars".

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Assim como Lívia, a publicitária Mariana Bomfim se apaixonou por Star Wars quando jovem e levou esse amor para o lado familiar ao fazer um chá de bebê temático para a sua filha. "A ideia da celebração surgiu quando eu soube que minha filha nasceria em junho e teria que fazer o chá de bebê num domingo de maio. Quando percebi que seria no dia 4 de maio, data de celebração de Guerra nas Estrelas, já comecei a fazer os preparativos baseados naquele universo", comenta Mariana.

A bancária Márcia Anasazi teve um marido que não gostava de Star Wars, mas reencontrou o amor ao encontrar um fã da franquia em uma comunidade do Orkut, que participa de vários fãs clubes e faz cosplay. Tudo a ver com sua paixão que começou ao conhecer a Princesa Leia. "Eu não gostava das princesas da Disney que sempre tinham seus finais felizes porque eram boazinhas, aí apareceu uma princesa rebelde que lutava, corria e sabia atirar", comenta Márcia. Hoje, ela tem a perspectiva de ver os personagens envelhecidos, assim como aconteceu com todos os fãs que acompanharam a trilogia original. "Ver que todos os personagens envelheceram como eu e que a Rey pode ser filha da Leia só vai aumentar minha identificação".

Muito maior do que o hype que pode ser criado pela publicidade que Star Wars: O Despertar da Força tem recebido, a franquia é determinante para a história do cinema e da cultura pop, principalmente pelo seu forte vínculo com o público. Que você, fã ou não, assista à nova produção e saia feliz, principalmente se tiver uma boa memória ou história da ocasião. E, o mais importante, que a Força esteja com você.