Plex está lançando serviço de streaming gratuito, mas com anúncios

Você pode conhecer o Plex apenas como aquele sistema que transmite os filmes do seu PC para seus dispositivos inteligentes, mas a empresa deseja alçar voos muito maiores. E justamente por isso, ela anunciou nesta semana a chegada de sua própria plataforma de streaming, que será gratuita e apoiada em anúncios, com filmes e séries da Warner Bros. em sua etapa inicial de lançamento.

A lista de títulos, também, não foi divulgada, bem como a quantidade de produções que estariam disponíveis no lançamento. O funcionamento da plataforma seria colocado ao lado das soluções de streaming entre dispositivos já existentes, aderindo a outras parcerias que a companhia já tem hoje em dia, como a do serviço musical Tidal, que pode ser acessado diretamente pelo Plex.

A novidade, entretanto, teria mecânica diferente e, claro, muito mais destaque. Tanto que, além da Warner, a empresa está conversando não apenas com distribuidoras, mas também com emissoras de televisão, para oferecer conteúdo sob demanda e também ao vivo. Os detalhes, porém, são escassos, já que a ideia de tudo isso funcionar de forma gratuita, apenas com base em anúncios, soa um bocado complexa.

Justamente por isso, o Plex dedicou um bom espaço de seu anúncio para falar, justamente, sobre propagandas. De acordo com a companhia, estarão em funcionamento sistemas de anúncios relevantes de acordo com o consumo de mídia do usuário, com a equipe criando, também, ofertas segmentadas e ligadas a estreias e outros conteúdos especiais que estejam disponíveis. Além disso, inicialmente, o conteúdo sob demanda estaria disponível apenas a usuários dos EUA.

A promessa é que os detalhes mais concretos, como data de lançamento e títulos disponíveis, sejam revelados nas próximas semanas, já que a ideia é lançar o serviço de streaming ainda neste ano. Desde já, porém, o Plex deixa clara sua intenção, que afirma ser o fim da segmentação dos usuários em diferentes aplicativos, com os melhores filmes e séries disponíveis em um só lugar. Resta saber se as palavras, efetivamente, se transformarão em realidade.

Fonte: TechCrunch