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NASA lançará seis novos satélites para estudos terrestres

Por| 08 de Novembro de 2016 às 19h03

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Quando falamos sobre a Agência Espacial Norte-Americana (NASA) por aqui, geralmente é para trazer novidades sobre exploração espacial ou de corpos celestes vizinhos à Terra, como a Lua ou Marte.

Mas isso não significa que o órgão também não esteja interessado no estudo do nosso próprio planeta: nesta terça-feira (8), a agência revelou que deverá lançar seis novos satélites cúbicos a partir deste mês, que desempenharão uma série de missões de observação terrestre.

Apelidados de CubeSats, os equipamentos terão tamanhos e pesos variados, com o maior deles de dimensões equivalentes às de uma pequena máquina de lavar e cerca de 180 kg, e estudarão as transformações que ocorrem hoje na atmosfera da Terra.

O primeiro dos satélite, RAVAN, irá monitorar a atmosfera do planeta para detectar pequenas mudanças energéticas, na tentativa de melhorar o entendimento de como as esmissões de gases do efeito estufa estão afetando o clima global.

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No início do ano que vem, o CubeSat MiRaTA será o segundo a ir para o espaço, em conjunto com outro satélite da Administração Nacional de Oceânica e Atmosférica (NOAA) dos Estados Unidos. Do tamanho de uma caixa de sapatos, o sistema carrega a mesma capacidade de grandes equipamentos meteorológicos e deve ajudar no monitoramento da variação de temperatura e movimentação de tempestades no planeta.

Também estão previstos para 2017 os lançamentos do IceCube, que acompanhará nuvens de gelo na atmosfera, e do HARP, que medirá a distribuição de partículas suspensas no ar e de nuvens pelo planeta.

Com os satélites de tamanho reduzido, NASA espera ganhar mais agilidade na construção de cada unidade e também diminuir os custos de lançamento de cada um. A ideia é que os CubeSat não sejam colocados em órbita sozinhos, mas lançados junto a outros foguetes, pegando carona como uma carga secundária para cortar gastos.

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A agência também tem planos de experimentar ainda mais no futuro com os CubeSats, trazendo inclusive estudantes para desenvolver novos projetos que usem essa tecnologia para novas aplicações de monitoramento terrestre. "Estes pequenos satélites estão mudando a forma como criamos instrumentos e fazemos medições. O cubo nos inspirou a pensar mais fora da caixa", afirmou a líder de validação de voo da NASA, Pamela Millar.

Fonte: Tech Times