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Gal Gadot revela como Warner Bros lidou com abuso de Joss Whedon

Por| Editado por Jones Oliveira | 20 de Outubro de 2021 às 16h10

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Em maio, durante as polêmicas envolvendo o nome de Joss Whedon tanto nos filmes para a Warner Bros quanto durante as gravações da série Buffy a Caça Vampiros, Gal Gadot chegou a relatar que foi vítima de abuso verbal do diretor. A atriz interpreta a Mulher-Maravilha no Universo Extendido DC (DCEU, na sigla em inglês) e revelou que o cineasta chegou a ameaçar sua carreira durante as refilmagens de Liga da Justiça.

Tudo começou com dois comentários bem discretos de Gadot para a imprensa na época de divulgação do filme. Segundo ela, uma experiência nos estúdios "não foi a das melhores", mas já havia sido resolvida quando aconteceu. "Eu levei para os superiores", declarou. Em maio, ela complementou essa lembrança, revelando a uma agência de notícias israelense que Whedon teria ameaçado sua carreira. "[Ele] disse que se eu fizesse algo, tornaria minha carreira miserável, e eu simplesmente cuidei disso", afirmou a atriz.

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Desta vez, Gal Gadot bateu um papo com a Elle Magazine e foi questionada novamente sobre o assunto. "Eu estava sacudindo árvores assim que isso aconteceu. E devo dizer que os chefes da Warner Bros cuidaram disso", disse a atriz. "Voltando ao senso de justiça que eu tenho... Você fica atordoado, porque não pode acreditar que isso foi dito a você. E se ele diz isso para mim, então obviamente ele diz para muitas outras pessoas. Eu apenas fiz o que senti que devia fazer. E foi dizer aos superiores que aquilo não era legal".

"Ele me falaria aquilo se eu fosse um homem? Eu não sei. Nunca saberemos. Mas meu senso de justiça é muito forte. Fiquei chocada com a maneira como ele falou comigo. Mas tanto faz, está feito", finalizou a atriz.

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O desentendimento entre Gadot e Whedon teria começado quando a atriz rejeitou um diálogo que ele havia escrito para Diana Prince. Durante a situação, ele também teria desrespeitado a diretora Patty Jenkins, de Mulher-Maravilha.

Mais cedo neste ano, Ray Fisher, que interpreta o Cyborg, também revelou uma atmosfera problemática no set. De acordo com o The Wrap, o ator presenciou "conversas racistas sendo mantidas e entretidas em várias ocasiões por antigos e atuais executivos de alto escalão da Warner Bros Pictures" antes do processo de regravação de Liga da Justiça.

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Após as declarações, os estúdios chegaram a investigar o caso, mas logo o caso foi encerrado. A Warner emitiu um comunicado dizendo que “medidas corretivas foram tomadas”, mas não especificou o que isso implica e recusou comentários adicionais.

Liga da Justiça está disponível no HBO Max.

Fonte: Elle