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Erros e acertos de "De Volta para o Futuro II" nas previsões para 2015

Por| 21 de Outubro de 2015 às 12h43

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Erros e acertos de "De Volta para o Futuro II" nas previsões para 2015
Erros e acertos de "De Volta para o Futuro II" nas previsões para 2015

Fãs da trilogia De Volta para o Futuro aguardam de forma ansiosa pelo dia 21 de outubro de 2015. Isso porque é exatamente neste dia que Marty McFly chega ao futuro no segundo filme da série, lançado originalmente em 1989.

O filme começa 30 anos atrás, em 1985, com McFly (Michael J. Fox) e sua namorada, Jennifer (Elisabeth Shue), sendo levados ao futuro pelo doutor Emett Brown (Christopher Lloyd). A viagem adianta o tempo em três décadas e eles aportam no ano de 2015.

Visões romanceadas de um futuro tecnológico não são novidades no imaginário humano. A literatura e a cinematografia de ficção científica já haviam explorado o tema inúmeras vezes, mostrando um futuro em que a tecnologia avançada estaria presente em diversos momentos corriqueiros de nossas vidas. E De Volta para o Futuro não foi diferente disso.

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Como diria a Ludmilla: é hoje! (Foto: Reprodução/Universal Pictures)

Chegar ao dia 21 de outubro de 2015, então, permite-nos fazer essa reflexão e comparar o quanto estavam certas (ou erradas) algumas das previsões de Robert Zemeckis e Bob Gale, os criadores da série, para os dias de hoje. Confira agora qual é o saldo de 2015 nesse embate entre a realidade e a ficção de De Volta para o Futuro II.

10 acertos em cheio (ou quase isso)

1. Jogos com sensores de movimento corporal

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Sim, a primeira criança à esquerda é o Elijah Wood. (Foto: Reprodução/Universal Pictures)

Quando chega ao futuro, Marty McFly logo se dirige a um café temático dos anos 80 — aqui vale dizer que o estilo vintage foi uma das predições do filme dirigido por Robert Zemeckis. No lugar, ele vê dois meninos confusos diante de uma máquina de fliperama, sem entender direito como aquilo funciona.

Ao ver isso, McFly se dirige à máquina e ensina às crianças como se faz. Para a surpresa do viajante do tempo, porém, a dupla se desanima assim que percebe que o jogo utiliza controles físicos. O que a gente aprende da reação das crianças é que jogos que empregam os movimentos do próprio corpo como controle são a regra no 2015 de De Volta para o Futuro II.

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E coisas do tipo é o que não faltam em nossa realidade. Obviamente que os controles físicos ainda são essenciais à jogatina, contudo, o sistema Kinect, desenvolvido pela Microsoft, é o grande representante dos sensores de movimento aplicados à jogatina. A Sony também conta com um sistema semelhante para o PlayStation 4. Então, ponto para Zemeckis e Bob Gale.

2. Videochamadas

McFly do futuro foi demitido por uma videochamada. (Foto: Reprodução/Universal Pictures)

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O Marty McFly do futuro, que vive o ano de 2015 dentro de sua linha do tempo original, é demitido de seu emprego por meio de uma chamada de vídeo. Vindo para a nossa realidade de 2015, ligações que empregam o uso da voz e da imagem são mais do que comuns por aqui.

Desde os antigos MSN e Yahoo! Messenger, passando pelo tradicionalíssimo Skype e chegando ao bate-papo do Facebook (ou a sua versão independente, o Messenger) e a inúmeros outros serviços, a videochamada já é algo bastante inserido em nosso dia a dia. Mais um acerto de De Volta para o Futuro II.

3. Óculos de realidade virtual

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Óculos de realidade virtual era o smartphone do 2015 de De Volta para o Futuro. (Foto: Reprodução/Universal Pictures)

Ao chegar à sua casa do futuro, Marty McFly vê a sua família imersa em tecnologia. Uma das novidades previstas pelo filme é a existência de óculos de realidade virtual. McFly veste um par deste gadget que serve para ver televisão e realizar chamadas telefônicas.

Hoje, em nossa versão do 2015, este tipo de dispositivo ainda está engatinhando, mas já começa a se tornar cada vez mais comum. Depois da pioneira Oculus VR (que foi adquirida pelo Facebook), gigantes da tecnologia como Valve, Sony e Microsoft também têm investido no setor.

4. Skates voadores

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Eu consigo voar! (Foto: Reprodução/Universal Pictures)

Uma das imagens mais conhecidas de De Volta para o Futuro II é a de Marty McFly no futuro utilizando um hoverboard — um skate voador. Sonho de 10 entre 10 jovens que assistem ao filme, o item também pode ser considerado uma previsão correta do futuro.

É claro que o dispositivo não se tornou tão popular como aconteceu na ficção, mas, recentemente, a montadora de luxo japonesa Lexus lançou o Slide, uma prancha que utiliza indução magnética para agir contra a gravidade e, desse modo, flutuar. Ainda vai demorar um pouco para ver este equipamento nas ruas, visto que ele demanda uma pista magnética para funcionar (algo que as ruas de calçadas do mundo todo ainda não o são).

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Além da Lexus, a estadunidense Hendo lançou uma campanha de financiamento coletivo no Kickstarter para arrecadar fundos a fim de criar um hoverboard. O equipamento, chamado de Hendo Hover, já conta com protótipos e inclusive já foi testado pela lenda do skate Tony Hawk.

Apesar de tudo ser ainda bastante incipiente, já podemos afirmar que os primeiros passos em torno de um skate flutuante já estão sendo dados. Quem sabe em um futuro não tão distante mais companhias tragam skates voadores para a realidade.

5. Tablets

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O senhor poderia nos ajudar, senhor? Senhor? Senhor? (Foto: Reprodução/Universal Pictures)

Na 2015 de De Volta para o Futuro, McFly é abordado por um representante de uma campanha de doações para recolhimento de fundos a fim de manter o clássico relógio da torre de Hill Valley. O homem está equipado com um dispositivo muito semelhante (ao menos na forma) com os tablets atuais.

Mais uma previsão acertada da obra cinematográfica. Atualmente, os tablets são mais do que comuns e utilizados para inúmeros fins, dos comerciais aos educacionais, sem deixar de lado entretenimento, jogos e basicamente qualquer outra coisa que se possa fazer conectado à internet.

6. Relógios inteligentes

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O estilo de 2015. Ou não? (Foto: Reprodução/Universal Pictures)

Em De Volta para o Futuro II, Doc Brown, Jennifer e Marty McFly são recebidos em 2015 com uma chuva torrencial. Mas o cientista não está nada preocupado, visto que havia sido avisado por seu relógio inteligente sobre a previsão do tempo, bastante precisa, diga-se de passagem.

Atualmente, os smartwatches, que oferecem este tipo de informação e muitas outras mais, já são realidade e se tornam opções cada vez mais viáveis, apesar de ainda pouco populares. Eles trabalham em conjunto com um smartphone ou tablet, permitindo a realização de uma série de tarefas.

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7. Pagamento sem dinheiro ou cartão

Pague com o dedo. (Foto: Reprodução/Universal Pictures)

No futuro previsto por Robert Zemeckis e Bob Gale, pagamentos podem ser realizados sem o uso de dinheiro nem cartões de crédito. O fato pode ser visto na tela quando Biff Tannen (Thomas F. Wilson) paga o táxi utilizando apenas a sua impressão digital. Atualmente, nós também podemos pagar corridas de táxi de forma semelhante, sem precisar de dinheiro nem cartão.

Por meio de aplicativos como Easy Taxi, 99Taxis, Vá de Táxi e até mesmo o Uber, nós somos levados de um canto a outro e pagamos a corrida utilizando um método digital. Além disso, serviços de pagamento mobile, como Apple Pay e Android Pay, também vêm se tornando cada vez mais comuns.

8. Biometria aplicada à segurança

Segurança na ponta dos dedos. (Foto: Reprodução/Universal Pictures)

No filme, os McFly do futuro abrem a porta de sua casa utilizando a impressão digital. Atualmente, este tipo de recurso para o travamento de portas de casa não é algo comum, mas usar a leitura biométrica aplicada à segurança é um método cada vez mais popular, especialmente em dispositivos portáteis.

Atualmente, alguns dos principais smartphones disponíveis no mercado já contam com um leitor de impressões digitais capaz de incrementar a sua segurança. Da mesma forma, alguns notebooks também contam com recurso semelhante empregado para o mesmo fim.

9. Drones

Drones na vida jornalística. (Foto: Reprodução/Universal Pictures)

Em De Volta para o Futuro II, drones são vistos filmando a prisão do neto de Biff Tannen e, mais adiante, guiando um cachorro durante o passeio. Pelas ruas do mundo é pouco provável ver um dispositivo voador não tripulado sendo empregado para levar bichos de estimação para passear, mas já não se pode dizer o mesmo da outra função apresentada no filme.

Além de utilizados para fins bélicos, os drones atualmente são recursos sempre à mão de emissoras de televisão e produtoras de vídeo. Eles são saídas muito mais baratas e simples do que o uso de helicópteros para a realização de tomadas aéreas durante uma filmagem.

10. Computação vestível

Estilosas e práticas: eis as roupas do futuro. (Foto: Reprodução/Universal Pictures)

Após cair na água diante da torre do relógio de Hill Valley, Marty McFly nota que a sua roupa tem um sistema de secagem automática. Atualmente, o ramo da computação vestível trabalha para tornar suas roupas mais inteligentes, então é possível afirmar que esta foi mais uma previsão correta do filme.

Roupas que monitoram seus batimentos cardíacos, bloqueiam radiação e mudam de cor, entre outras funções, já são produzidas atualmente. A tecnologia ainda não avançou ao ponto exibido no filme, mas a lógica por trás do assunto é a mesma, então, mais um ponto para De Volta para o Futuro II.

Além dos 10 tópicos listados acima, podemos citar ainda as telas planas, cinema 3D e injeções de botóx como outras previsões acertadas do segundo episódio de De Volta para o Futuro.

5 grandes equívocos

1. Aparelhos de fax continuam populares

Alguém se lembra disso? (Foto: Reprodução/Universal Pictures)

Na mesma cena em que o Marty McFly do futuro é demitido por meio de uma videochamada, podemos ver que no 2015 de De Volta para o Futuro II os aparelhos de fax continuam bastante comuns. Olhando ao nosso redor, porém, notamos que (felizmente) seguimos um caminho completamente diferente.

Os fax atualmente parecem mais peças de museus e foram substituídos por impressoras tudo em um, que imprimem, fazem cópias e escaneam documentos. Além disso, em muitos casos até mesmo a câmera do seu aparelho de telefone celular pode ser muito mais útil do que um fax na hora de “enviar” um papel para alguém.

2. Carros voadores

Os carros não voam em 2015 :( (Foto: Reprodução/Universal Pictures)

Um dos principais elementos de toda a trilogia é o DeLorean do doutor Emett Brown, que funciona como uma máquina do tempo. Em De Volta para o Futuro II, o carro pode voar e, ao chegar ao futuro, McFly e Jennifer dão de cara com verdadeiras avenidas aéreas, com um tráfego intenso de veículos voadores.

Nem é preciso dizer que você provavelmente nunca viu algo do tipo em sua vizinhança, não importa onde você mora. Quem sabe no futuro isso se torne comum, mas, atualmente, carros voadores não passam de peça de ficção científica.

3. Frentistas-robôs

Nada de postos de gasolina automatizados. (Foto: Reprodução/Universal Pictures)

Os humanos foram substituídos por robôs na função de frentistas em 2015 — ao menos na ficção. Na realidade, porém, os trabalhadores responsáveis por encher os tanques de nossos veículos (que não voam) ainda são humanos. Ao menos aqui a máquina ainda não tomou o lugar do homem.

4. Comida desidratada

Um forno desse seria melhor do que um micro-ondas. (Foto: Reprodução/Universal Pictures)

Apesar de macarrões e risotos instantâneos que se transformam em algo comestível após serem mergulhados na água fervente, o hidratador visto em De Volta para o Futuro II ainda está bem distante da realidade. No filme, a mãe de McFly coloca uma pequena pizza dentro de um forno e, em questão de segundos, ela se transforma em um alimento grande e suculento.

5. Lixos como combustível

Ainda vai demorar para transformarmos nosso lixo em combustível. (Foto: Reprodução/Universal Pictures)

Apesar da existência do chamado biogás, um tipo de combustível feito a partir do lixo, nos dias de hoje este recurso ainda é algo extremamente restrito e que provavelmente levará muitos e muitos anos para se tornar uma alternativa aos combustíveis tradicionais — isso se realmente “vingar” algum dia.

Em De Volta para o Futuro II, porém, Doc Brown despeja uma porção de lixo em um processador dentro de seu veículo, que transforma tudo aquilo na energia necessária para viajar pelo tempo. Algo assim, infelizmente, ainda não existe por aqui.

E você se lembra de mais alguma previsão tecnológica do filme que se concretizou (ou não)? Deixe a sua opinião aqui embaixo, na caixa de comentários.