Disney, Apple ou Amazon: Netflix tem tudo para ser vendida
Por Leandro Souza | 07 de Outubro de 2016 às 15h14
Um dos principais rumores desta semana no mercado de tecnologia foi o de uma possível compra da Netflix pela Disney. Apesar de ser desmentida, parece que a possibilidade do serviço de streaming de videos é algo bem real.
Segundo analistas de mercados, nomes grandes do mercado como a Disney, Apple ou Amazon tem todos suas razões para levar a Netflix e por isso o negócio tem tudo para acontecer nos próximos tempos.
Com mais de 80 milhões de assinantes, a plataforma do Netflix pode ser a peça que falta para a Disney ser a maior potência de produção de conteúdo no mundo, atacando em cinema, televisão e esportes pelo serviço online. No caso da Netflix, pode ser um gás extra para o investimento em produções originais, algo que fez uma grande diferença para a companhia nos últimos tempos. Segundo o chefe de conteúdos da Netflix, Ted Sarandos, a meta da empresa é ter 50% de seu catálogo composto de produções originais.
Levando isso em conta, uma compra pela Disney seria algo lógico. Inclusive a empresa do Mickey já se aproximou da companhia com a criação de séries para o universo Marvel, como Demolidor e Luke Cage. Então transformar essa parceria em um casamento teria tudo para dar certo.
A Apple é outra empresa que pode levar a Netflix. Financeiramente, a possibilidade é muito plausível, já que o valor de mercado da Apple supera em doze vezes a da Netflix. Uma aquisição da empresa seria o golpe final para a companhia deixar de tentar enfrentar a Netflix no mercado de streaming de conteúdos. Se não pode vencê-los, compre-os. E isso só fortaleceria ainda mais a presença da companhia como vendedora de dispositivos.
A Amazon é uma possibilidade menos provável, já que ela tem sua plataforma própria de distribuição de conteúdos - o Amazon Prime Video - que não está mal. Mesmo assim, a empresa de Jeff Bezos tem os bolsos fundos o suficiente para fazer este investimento e turbinar ainda mais sua posição como player de varejo e centralização de dados de usuários.
Fonte: TechCrunch