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A era do streaming e o crescimento dos AVODs

Por| 01 de Novembro de 2022 às 10h00

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Divulgação/AOC
Divulgação/AOC

AVOD, SVOD, TVOD, FAST… Certamente você já se deparou com uma ou mais siglas usadas para designar os principais formatos de distribuição dos serviços de streaming mais comuns. Uma sopa de letrinhas, e em inglês… Tirando o VOD, que significa video on demand, o que muda é o jeito como o conteúdo vai ser disponibilizado e o serviço, custeado. Do ponto de vista do consumidor, o que a gente vai pagar pelo que queremos assistir.

Os SVOD são os canais que exigem uma assinatura mensal ("S" de "subscription"), como Netflix, HBO Max, Disney+ e tantos outros. Os TVOD, em que o "T" abrevia "transacional", são o que cobram valores para aluguel ou compra de um título. Os modelos FAST ("free ad-supported streaming TV") seriam a transposição da TV aberta tradicional para o streaming, ou seja, os canais de TV linear transmitidos via plataforma de streaming ou pela smart TV. Sem custo algum.

Deixei os AVOD para o fim, pois hoje eles representam em algumas plataformas os canais mais procurados e com crescimento exponencial. Os AVOD são os canais e apps de filmes grátis suportados por publicidade (daí o A, de ad supported), também como os FAST. O consumidor não precisa desembolsar por uma assinatura nem qualquer outro valor para ter acesso ao conteúdo. Ele não gasta nada para assistir filmes, séries, shows, ente outros, ou para ouvir música, mas de tempos em tempos sua sessão de streaming é interrompida por anúncios. Mais ou menos como é a TV tradicional com os breaks dos comerciais.

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A beleza do AVOD está em oferecer ao usuário muitas vezes saturado com tantas assinaturas uma possibilidade totalmente gratuita e de qualidade em que, sem dúvida, vai encontrar muitos títulos, séries, filmes clássicos, novelas, programação infantil, música e mais. Para o mercado publicitário, poder anunciar no streaming traz mais um caminho para atingir grandes audiências (como na TV tradicional) com mensuração de resultados precisa e segmentação. Ou seja, reúne o melhor de dois mundos: a quantidade de espectador e as métricas da publicidade digital. Isso aqui vai merecer um papo mais focado em outro momento, já que a publicidade no streaming ainda está engatinhando no Brasil, mas já começa com um potencial enorme…

O modelo AVOD está indo tão bem que grandes players do SVOD já estão de olho. Em novembro, a Netflix implementa um plano de assinatura mais acessível em que o usuário paga menos e passa a assistir anúncios no meio dos filmes e séries. Isso sem falar no próprio YouTube, um clássico AVOD, sendo que aqui o conteúdo é gerado pelos próprios usuários.

O conteúdo AVOD

Falando um pouco de conteúdo, estes canais gratuitos são poderosos hubs, pois oferecem um imenso catálogo com títulos licenciados de estúdios e de produtores de conteúdo de todos os calibres e, em alguns casos, com produção de títulos originais. No Brasil, um mercado não tão maduro como o americano, vemos muitas plataformas grátis, como ViX, Runtime, Pluto TV, RedBull TV, Plex e Galinha Pintadinha.

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A ViX, por exemplo, foi o primeiro serviço de streaming gratuito a ser lançado na Roku no Brasil. Como parte do grupo mexicano Televisa, tem os direitos das novelas mexicanas no Brasil e, recentemente, lançou canais próprios de influenciadores brasileiros. Ou seja, sem gastar nada, sem fazer login e sem colocar o cartão de crédito, o consumidor encontra grande variedade.

Nunca é demais repetir que os canais grátis são 100% seguros e legais. Por ser tão fácil de instalar, assistir e gostar do conteúdo, pode gerar estranhamento, mas é isso aí: o streaming tem que ser algo muito simples, rápido, descomplicado. Te convido a procurar um destes canais e explorar seu conteúdo. Garanto que vai se surpreender.