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Trabalho remoto e pacotão de benefícios: como a Hash escala equipes de TI

Por| Editado por Claudio Yuge | 30 de Novembro de 2021 às 19h20

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Free-Photos/Pixabay
Free-Photos/Pixabay

A Hash tem a solução para a empresa que quer adquirir elementos de fintech sem se tornar uma. Fundada em 2017, a startup tem um software que permite que companhias forneçam recursos financeiros digitais a seus clientes, como maquininhas e cartão, app, operações de vendas e transações de débito e crédito. É possível integrar parte disso, ou até tudo isso, ao ecossistema de cada empresa de forma personalizada.

A carteira de clientes da Hash incliu empresas de setores como bem-estar, farmacêutica, moda e mecânica. A startup afirma ter aumentado em seis vezes o número de transações realizadas na sua plataforma desde abril, quando anunciou aporte de US$ 15 milhões (R$ 81 milhões).

Em outubro, anunciou a captação de mais US$ 40 milhões (R$ 223 milhões) em rodada série C coliderada pelos fundos QED Investors e Kaszek, com participação da Endeavor Scale-Up Ventures. Com isso, deve aumentar o tamanho da equipe, dos 180 atuais para 190 funcionários até o fim do ano.

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Se você é profissional de tecnologia da informação e essas credenciais o animaram, tem "mais uma coisa", como diz a Apple. A Hash desde sempre foi remote first, ou seja, deixa a equipe trabalhar do conforto do lar. Mas há um escritório em São Paulo com a infraestrutura necessária para quem prefere o modelo presencial.

"Optamos por esse modelo não só como uma forma de benefício, mas também porque permite contratações em qualquer lugar do Brasil e do mundo. Contamos com profissionais em diversos estados e também fora do país", diz Marcela Zaidem, chefe de pessoas da Hash, em entrevista ao Canaltech.

A seleção

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A Hash conta com uma equipe interna de recrutadores que olha o mercado para trazer profissionais adequados para a empresa. Um dos critérios é que eles estejam alinhados à cultura da empresa, que nas palavras de Zaidem, envolve "empenho para construir o próximo case de tecnologia do Brasil".

"Nosso time é formado por pessoas independentes, curiosas e colaborativas. Incentivamos a autonomia e prezamos pela confiança. Na Hash, todos têm poder de decisão real sobre a execução do seu trabalho", diz a executiva. Sobre os conhecimentos técnicos, as principais linguagens de programação esperadas são Go, Node e Kotlin. "Mas estamos sempre abertos para ampliarmos e/ou revisarmos a nossa stack", salienta ela.

O profissional também precisa ter experiência prática adequada ao cargo, com bases sólidas em engenharia de software. Como soft skills, observam autonomia, colaboração e autenticidade.

O processo seletivo é liderado pela equipe de atração de talentos e há três etapas: introdução à empresa, um desafio técnico sobre o conhecimento ligado ao cargo e entrevistas culturais. Na contratação, o novo profissional — ou "Hasher", como a empresa chama — ganha kit de boas-vindas, uma apresentação e uma conversa sobre engajamento. Ao longo da rotina de trabalho, há ações de reforço sobre os objetivos estratégicos da empresa.

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Para reter funcionários, a empresa aposta na faixa salarial e no pacote de benefícios. Zaidem não cita valores do primeiro item, dizendo apenas que é "bastante competitiva". Mas elencou os do segundo: plano de saúde, vale-transporte e refeição, auxílio home office, auxílio terapia, licença maternidade e paternidade estendidas, auxílio para desenvolvimento pessoal, aulas virtuais de yoga e cardio, além de carga horária flexível.

Fora tudo isso, a empresa afirma alimentar uma cultura "segura, agradável e saudável" para as equipes. "Todos possuem autonomia para execução de suas tarefas e mantemos os canais de diálogos sempre abertos. Prezamos pela cultura colaborativa, ouvimos as necessidades de todas as pessoas individualmente e como time e buscamos sempre tomar as melhores decisões para cuidar de cada um dos nossos colaboradores", define Zaidem.