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Desenvolvedores brasileiros preferem continuar no trabalho remoto, diz pesquisa

Por| Editado por Claudio Yuge | 03 de Agosto de 2021 às 23h30

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Envato/poungsaed_eco
Envato/poungsaed_eco

O trabalho remoto se tornou realidade para muitos profissionais durante a pandemia. Com o avanço da vacinação, muitas empresas já pensam em como receber seus colaboradores de forma presencial. Um levantamento da Vulpi, plataforma de soluções de HR Tech, aponta que, entre os especialistas de tecnologia da informação (TI), 86,58% dos desenvolvedores preferem continuar a trabalhar de forma remota. Outros 6,88% escolhem o modelo híbrido e 6,54% gostariam de retornar à forma presencial.

Participaram da pesquisa mais de 30 mil desenvolvedores de todo o país. Mais de 60% preferem o modelo de contratação pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e cerca de 20% gostariam de ser freelancers. O objetivo do estudo era compreender o segmento, as preferências dos especialistas da área e o perfil do profissional. Para isso, foram levantadas informações como idade, gênero, grau de escolaridade e senioridade, e faixas salariais.

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Fellipe Couto, CEO e fundador da Vulpi, a demanda por profissionais da área é muito maior do que a quantidade de especialistas disponível. “A empresa que se concentra só no salário, sem fortalecer a cultura da organização, vai continuar a sofrer com a perda de profissionais", comenta. “Por isso, esse conhecimento é essencial.”

Oferta x demanda

Atualmente, 46 mil profissionais com perfil tecnológico saem das universidades todos os anos no Brasil. Dados do Relatório Setorial de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), produzido pela Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de Tecnologias Digitais (Brasscom), entretanto, indicam que, até 2024, a demanda por esses profissionais será de 70 mil anualmente.

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O levantamento mostra que a maioria dos profissionais de TI está em São Paulo (35,40%), Minas Gerais (21,21%) e Rio de Janeiro (8,93%). Entre eles, 36,30% são juniores, 22,65% são estagiários, 21,54% são plenos, 15,38% são seniores e 4,13% são especialistas. Em relação à formação, 35,15% têm graduação completa, 25,46% não a completaram, 15,40% estão na graduação, e 14,16% têm pós-graduação. O estudo identificou, ainda, o aumento no número de mulheres na área: passou de 10,59%, em 2019, para 16,57%, em 2021.

Entre as empresas em que os profissionais querem trabalhar estão Google, Nubank, Microsoft, Facebook, IBM, Amazon, Apple, Inter, iFood e Totvs. "Com esses dados, é possível desenvolver e aplicar metodologias mais adequadas ao perfil dos desenvolvedores, para atraí-los e retê-los", pondera Couto.