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Como se tornar um nômade digital? Veja algumas dicas

Por| Editado por Claudio Yuge | 26 de Outubro de 2021 às 13h00

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O nomadismo digital cresceu bastante como consequência da pandemia de covid, com mais pessoas tentando uma vida mais leve e conhecendo novos locais e culturas pelo mundo. Segundo um levantamento da MBO Partners, o número de nômades digitais nos EUA cresceu de 7,3 milhões em 2019 para 10,9 milhões em 2020 – um aumento de 49%. 

Esther Jacobs, em seu livro "Digital Nomads: How to Live, Work and Play Around The World" coescrito com André Gussekloo, lista algumas vantagens:

  • Romper com seu modelo anterior de estilo de vida: padrões como ter casa e carreira estável não são mais seguros quanto costumavam ser;
  • Seguir o clima: se sua cidade natal está chuvosa, vá a um país que está em temporada de verão;
  • Trabalhe em locais inspiradores: se quiser dividir ideias, vá a um coworking local; se quer algo mais relaxado e focado, procure uma pousada;
  • Viajar pelo mundo: você pode trabalhar em qualquer país com internet. Não é mais preciso esperar a aposentadoria ou férias para realizar seus sonhos de turismo;
  • Conhecer pessoas que pensam como você: com isso, você abre a mente sobre possibilidades pessoais e profissionais.
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Para se tornar um andarilho remunerado, veja abaixo algumas dicas de especialistas:

Escolha sua profissão

É preciso se ocupar com um trabalho que possa ser feito remotamente. Afinal, nem todas podem ser exercidas a distância da sede da empresa ou sem encontrar presencialmente os clientes. 

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Cuide da parte burocrática

Atualize seu passaporte, vá atrás dos vistos necessários (se o país destino requisitar) e dos certificados de vacinação e exames exigidos, especialmente os de covid.

Organize-se financeiramente

Para viver esta nova vida, é preciso uma reserva financeira. De quanto? Depende de cada caso. "Eu ganhava em torno de R$ 4 mil quando me tornei nômade e me virava como dava. Hoje ganho bem mais que isso e escolhi passar menos perrengues, então gasto mais", diz Matheus de Souza, autor de "Nômade Digital: um Guia para Você Viver e Trabalhar Como e Onde Quiser".

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"Os primeiros dias podem parecer mais instáveis e desafiadores, mas com resiliência e foco, é possível conseguir oportunidades e fazer o que realmente gosta”, afirma Cristiano Soares, gerente regional da Deel, startup de gestão de contratos de equipes internacionais. 

Escolha o equipamento

Seus eletrônicos precisam aguentar o tranco do trabalho, seja onde estiver. O computador deve ser potente e também leve. Muitos nômades preferem um Mac. "Sempre nos aeroportos você vai ver a luz da Apple", brinca a holandesa Esther Jacobs, autora do livro Digital Nomads: How to Live, Work and Play Around The World. Um Mac pode ser bem caro (a nova geração custa a partir de R$ 27 mil no Brasil), mas há alternativas por volta de R$ 3 mil. Fora isso, um roteador Mi-Fi, aparelho móvel que a conecta em qualquer lugar do mundo com sinal 3G, pode ser bem útil. Além disso, há os equipamentos específicos de cada profissão, como câmeras para fotógrafos.

Planeje seus dias

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Davi Decampos, empreendedor brasileiro que viaja o mundo buscando inspirações para sua grife de moda, reforça a necessidade de haver muito planejamento, e claro, energia e conectividade. "Eu, por exemplo, sempre planejo meus dias em intervalos de 15 dias. Busco sempre estar em lugares que eu possa ter acesso à internet e sinal de telefone, além de me hospedar em lugares que eu me sinta confortável e com uma estrutura com tudo necessário para me conectar".

Aprenda inglês e outros idiomas

Dominar o inglês pode abrir muitas portas, já que é a língua mais falada do mundo. Mas vale aprender algumas palavras e frases importantes do idioma local, para os momentos em que ninguém da região souber inglês.

Invista na qualificação profissional

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Não é porque está fora do Brasil que você deve deixar de estudar mais na sua área de atuação. “Aposte em cursos de capacitação online e busque se qualificar o máximo possível para estar apto a novos desafios e para conseguir preencher os gaps do mercado”, pontua Cristiano Soares.