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Tecnologia se transforma em forte aliada para a criação de redes de colaboração

Por| Editado por Rui Maciel | 07 de Abril de 2021 às 12h40

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 Nataliya Vaitkevich / Pexels
Nataliya Vaitkevich / Pexels

Por Manuela Schmidt*

Nós brasileiros temos uma grande experiência quando o assunto é apoiar ou ajudar o próximo, provavelmente por nossa grande diversidade e pela formação cultural do país. Não é à toa que durante a pandemia o assunto foi um dos mais comentados nas redes sociais e também em veículos de comunicação.

Sem dúvida, é essencial incentivar essas atitudes, seja o apoio a um vizinho, colega de trabalho ou desconhecido, oferecendo o que você tem para facilitar a vida de alguém, principalmente daqui para a frente. Para viabilizar a colaboração entre as pessoas mesmo à distância, diversas plataformas colaborativas surgiram nos últimos anos — e estão sendo extremamente úteis durante o isolamento social.

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Em um mundo cada vez mais globalizado, a ideia é que essas ferramentas possam auxiliar de forma eficaz as pessoas que estão dispostas a ajudar e as que precisam de ajuda a se encontrarem, independente de parentesco ou tempo de relação — seja com tempo, uma habilidade específica ou um conhecimento. Apoiar o outro pode ser desde uma ajuda com questões práticas — cuidar de um animal de estimação enquanto estamos fora —, até algo mais técnico, como oferecer uma consulta financeira, caso você entenda do assunto.

Muitas vezes, essa cultura de colaboração traz maior segurança e coragem entre as pessoas apoiadas, fazendo-as tentar e arriscar, ou lidar com as situações do dia a dia com mais confiança. Esses laços também contribuem para um fator que atinge boa parte da população: a saúde mental. Segundo dados divulgados pelo Google, as buscas das combinações dos termos “saúde mental” e “pandemia” bateram recorde e aumentaram 800% somente no ano passado.

Ambientes e ferramentas favoráveis para a criação de redes de colaboração nascem justamente com o propósito de gerar grupos de apoio mútuos, onde quem participa realiza troca de conhecimentos, habilidades e talentos — tanto no âmbito pessoal quanto no profissional. Essa prática empodera pessoas, gera uma economia mais sustentável e ainda ressignifica as relações humanas: passamos de uma sociedade competitiva para uma sociedade colaborativa, otimizando o tempo e o recurso de todos.

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Mesmo à distância, como agora, esse apoio também ajuda muitos brasileiros a continuarem desenvolvendo suas habilidades, a cuidarem de si, a compartilharem o que sabem. Como consequência, novos laços se constituem e dão um suporte em tempos nos quais o contato com familiares e amigos está tão escasso.

Por essas razões, as plataformas colaborativas se tornam cada vez mais importantes para encurtar o caminho da criação dessas redes de apoio e ainda possibilitam o desenvolvimento do aprendizado, a construção de relações humanas mais saudáveis, além de estimular um maior senso de comunidade dentro das cidades.

*Manuela Schmidt Silva, Fundadora da Happy Help. Com mais de 17 anos de carreira, é formada em Publicidade pela Unisul, com mestrado em Direção Criativa pelo Istituto Europeo di Design de Roma, e certificada em Empreendedorismo pela Harvard BSO. Após uma experiência pessoal desafiadora, viveu a necessidade de uma rede de apoio ativa e assim criou a Happy Help.