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Mesmo com crise, comércio eletrônico cresce 16% no Brasil

Por| 20 de Agosto de 2015 às 11h50

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A crise pode até estar acertando em cheio muitos setores da economia, mas o comércio eletrônico nacional continua de vento em popa. De acordo com dados da E-Bit e do Buscapé, no primeiro semestre de 2015, o setor acumulou R$ 18,6 bilhões, um crescimento de 16% em relação aos seis primeiros meses do ano passado.

Os grandes heróis desse aumento foram os eletrodomésticos e os sempre presentes equipamentos de telefonia e smartphones. Foram eles, também, os principais responsáveis por um aumento no gasto médio dos brasileiros, que entre janeiro e junho de 2015 desembolsaram, em média, R$ 377 por compra, um valor 13% superior em relação ao mesmo período do ano passado.

Apesar do crescimento, houve queda no volume de compradores. 17,6 milhões de pessoas realizaram pelo menos uma compra online nos primeiros seis meses do ano, com um total geral de 49,4 milhões de pedidos. Trata-se de uma redução de 7%, mostrando que, enquanto aqueles que ainda estão gastando continuam fazendo isso, outros já começam a controlar suas contas.

A popularização cada vez maior dos smartphones e planos de internet móvel também trouxe um movimento novo, que pode acabar causando dor de cabeça para os lojistas tradicionais. Segundo o levantamento, 14% dos brasileiros realizaram compras pela internet por meio do celular enquanto estavam em lojas físicas. A ideia, aqui, é conhecer o produto de perto e, na sequência, optar pelo menor preço, mesmo que isso signifique ter que esperar mais alguns dias ou semanas para recebê-lo.

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Até o fim do ano, a expectativa é que o crescimento se mantenha. Dados da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico apontam um aumento de 15% no e-commerce nacional em 2015. É um dado que contrasta com a previsão de queda de 2,5% no PIB brasileiro, e também abaixo das estimativas iniciais, que eram de 20%.

Ainda assim, para Ludovino Lopes, presidente da instituição, o dado é animador. Levando em conta o cenário econômico atual, ver que o e-commerce permanece com o “pé no acelerador” é importante, principalmente levando-se em conta que o varejo tradicional apresentou queda de 2,2% no primeiro semestre.

Fontes: Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, IDG Now