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E-commerce cresce 24% no Brasil e atinge receita de R$ 35,8 bilhões

Por| 05 de Fevereiro de 2015 às 18h31

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A expectativa de faturamento no comércio eletrônico no Brasil foi superada mais uma vez em 2014. Segundo informações do relatório sobre comércio eletrônico brasileiro divulgado nesta quarta-feira (04) pela E-bit, o e-commerce no Brasil cresceu 24% em relação a 2013. A receita total foi de R$ 35,8 bilhões, oriunda dos 103,4 milhões de pedidos feitos durante todo ano. Isso representa um número 17% maior que no ano anterior.

O relatório que compõe o 31º WebShoppers mostra que, ao todo, o Brasil soma 61,6 milhões de e-consumidores únicos – pessoas que fizeram ao menos uma compra online. No ano passado, 51,5 milhões estiveram ativos e, destes, os entrantes, aqueles que fizeram sua primeira compra, eram 10,2 milhões. O tíquete médio foi de R$ 347, valor 6% acima do registrado em 2013. Os números são bastante animadores e mostram que o e-commerce brasileiro está amadurecendo e, além disso, os consumidores estão se sentindo mais seguros para realizarem compras pela internet.

A expectativa é que o crescimento continue acentuado. Até o final de 2015, a E-bit prevê que o e-commerce alcance um faturamento de R$ 43 bilhões, 20% maior que o último ano.

Segundo explica o diretor executivo da E-bit, Pedro Guasti, "a cada ano percebemos um amadurecimento maior do setor de e-commerce no Brasil. Tanto as lojas estão melhorando a experiência de navegação e compra em seus sites, como os consumidores estão confiando mais e aproveitando esta praticidade com as diversas vantagens que a compra online oferece, como descontos, variedade de produtos e entrega em casa".

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A categoria de Moda e Acessórios continua líder no mercado digital brasileiro, com 17% de participação no volume de pedidos. Em segundo lugar aparecem os Cosméticos e Perfumaria/Cuidados Pessoais/Saúde com 15% de participação. Em seguida, estão os Eletrodomésticos (12%), Telefonia e Celulares (8%) e Livros/Assinaturas e Revistas (8%).

Com o acesso cada vez mais fácil aos smartphones e tablets, o mobile commerce conseguiu atingir 9,7% das compras pela internet em nosso país. Mais da metade dessas transações são oriundas dos smartphones (56%), de acordo com o registro no final do ano, tendo superado o uso de tablets para esta finalidade.

As classes A e B são as que mais consomem utilizando dispositivos móveis, com 62% de participação total. Já as classes C e D apresentam 27%. No quesito sexo e idade, as mulheres são as que mais compram por smartphones e tablets, representando 56%. A média de idade deste consumidor é de 40 anos, sendo a faixa etária que mais concretiza compras vai de 35 a 49 anos - 39% feminino e 38% masculino.

De acordo com Guasti, "as pessoas estão criando esse hábito, de entrar em uma loja online e visualizar pela tela pequena. O consumidor tem a conveniência de estar dentro de um shopping center e poder pesquisar os preços em outras lojas pelo comparador de preços e decidir pela melhor compra, esteja onde estiver".

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Os sites de compras internacionais também ganharam em preferência dos consumidores brasileiros. As razões apontadas pelo relatório são os preços mais baixos, a não disponibilidade do produto buscado em sites nacionais e por este ainda não ter sido lançado pelas lojas locais. Hoje, cerca de 4 em cada 10 brasileiros efetuaram alguma compra nessas lojas virtuais, no último ano. Somente os sites de vendas na China representaram 55% das compras efetuadas em sites estrangeiros.

Os produtos internacionais mais consumidos estão nas categorias Moda e Acessórios (33%), Eletrônicos (31%) e Informática (24%).

Com o aumento das compras realizadas nos sites chineses, o gasto anual médio caiu para US$ 163,21, devido ao valor gasto nesses sites ser inferior aos outros sites estrangeiros. No início do ano, em um estudo anterior, o gasto anual médio era de US$ 214,40. Em 2014, no total, as compras feitas pelos consumidores brasileiros em sites internacionais chegaram a R$ 6,6 bilhões, o que representa 18% do total de faturamento dos sites brasileiros de e-commerce.

A satisfação dos clientes se manteve estável em relação ao avaliado no início de 2014. O índice que mede a satisfação e a fidelização dos clientes em compras online, o NPS, para sites internacionais, ficou em 23% e menor ainda, 13%, com relação aos sites chineses. Os principais motivos da insatisfação dos consumidores é o atraso na entrega. O número é bem abaixo do avaliado para as lojas virtuais brasileiras, que obtiveram NPS de 63% como ponto mais alto, finalizando o ano com 57%.

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"Os dados da pesquisa reafirmam tendências já existentes, como m-commerce, e reforçam categorias muito sólidas, mesmo em um momento de economia adversa", afirma Ludovino Lopes, presidente da Camara-e.net (Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico), entidade que apoia o relatório WebShoppers. “O ano de 2015 será importantíssimo para o desdobramento desses novos vetores, sinais claros do aumento da competitividade e capacidade de expansão do e-commerce no Brasil”, completa.

O Índice FIPE/Buscapé, relatório mensal que mede os preços praticados no e-commerce brasileiro, considerando um período de 12 meses, de janeiro a dezembro de 2014, concluiu que entre aumentos de preços no início do ano e variações negativas subsequentes, o registro médio mensal foi de -0,48%. Isso aponta para uma queda média dos preços no comércio digital brasileiro. O setor de Telefonia foi o que apresentou mais queda, com -12,96%.

O relatório completo do WebShoppers está disponível gratuitamente por meio do site: www.ebit.com.br/webshoppers.

Fonte: e-Bit