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Crise econômica traz mudanças para o comércio eletrônico

Por| 29 de Junho de 2017 às 17h55

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Crise econômica traz mudanças para o comércio eletrônico
Crise econômica traz mudanças para o comércio eletrônico

A crise enconômica do Brasil acabou afetando diversos setores, inclusive o comércio eletrônico. De acordo com os resultados de uma pesquisa da BigData Corp, apesar de ter sido registrado crescimento do número de lojas online entre 2016 e 2017, a quantidade foi inferior aos anos anteriores. Enquanto no último ano foi registrado aumento de 9.23%, em 2015 e 2014 foram identificados percentuais de 21,52% e 24,67%, respectivamente.

Segundo os dados, atualmente há cerca de 600 mil sites de vendas no mercado brasileiro. Interessante notar que houve disparo de visitas nos grandes portais de vendas, sendo que os sites com mais de 500 mil visitantes por mês representam, hoje, 14,77% do varejo pela internet. “Esse aumento do índice de sites de grande visitação pode ser explicado pelo crescimento do uso de mídias sociais alternativas (que não o Facebook). O Instagram e o YouTube são os grandes exemplos disso, com cada vez mais lojas usando essas plataformas para divulgar seus produtos, seja com canais próprios ou por intermédio de influenciadores digitais”, explica a pesquisa.

Apesar dos grandes portais serem responsáveis por uma fatia importante, o levantamento mostra que os pequenos sites (até 10 mil visitas mensais) representam a maior parte do comércio online no Brasil. “São especializados em nichos específicos, a exemplo de sites que vendem brigadeiros, iô-iôs, aulas particulares e produtos e serviços diversos”, declarou o estudo. Já os médios sites (de 10 a 500 mil visitantes por mês), registraram aumento de 6,61% em 2016 para 8,51% em 2017.

A pesquisa também revelou que a taxa de e-commerces que se adaptam a qualquer dispositivo cresceu. No ano passado, os sites de compra responsivos representavam 16,12%, e agora já são 24,20% do total. Levando em consideração as novas tendências do mercado, o estudo revelou, ainda, que as redes sociais têm sido bastante utilizadas. A liderança continua ficando para o Facebook, seguido pelo Twitter, YouTube e Instagram. No mesmo sentido, foi registrada ampla adoção de recursos de análise, como o Google Analytics, com 70,57% das lojas virtuais utilizando as funcionalidades.

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Fonte: Convergência Digital