Procon-SP alerta consumidores e aumenta "lista negra" do comércio eletrônico
Por Jones Oliveira | 25 de Novembro de 2013 às 17h23
Às vésperas daquela que supostamente é a maior ação de promoções e descontos do varejo online, o Procon São Paulo alertou os consumidores ao divulgar a atualização da chamada "lista negra" de sites que atuam no e-commerce brasileiro.
A lista reúne os 325 sites que tiveram reclamações de seus clientes registradas pelo órgão de Defesa dos Consumidores, foram notificados e não responderam ou não foram encontrados por ele.
Os problemas e queixas já fazem parte da rotina daqueles familiarizados com as compras online e geralmente estão relacionados à falta de entrega do produto adquirido. Acionado, o Procon-SP tenta localizar os fornecedores através de órgãos como Junta Comercial, Receita Federal e Registro BR, mas acabam por não lograr êxito na busca ou qualquer tentativa de contato, tornando impossível "qualquer tentativa de intermediação entre as partes", explica o órgão em seu blog oficial.
Embora o assunto seja debatido exaustivamente, a entidade instrui os consumidores a sempre buscar informações adicionais sobre o fornecedor a fim de evitar armadilhas.
- Procure no site a identificação da loja (razão social, CNPJ, telefone e outras formas de contato além do e-mail);
- Prefira fornecedores recomendados por amigos ou familiares;
- Desconfie de ofertas vantajosas demais;
- Não compre em sites em que as únicas formas de pagamento aceitas são o o boleto bancário e/ou depósito em conta.
- Leia a política de privacidade da loja virtual para saber quais compromissos ela assume quanto ao armazenamento e manipulação de seus dados;
- Imprima ou salve todos os documentos que demonstrem a compra e a confirmação do pedido (comprovante de pagamento, contrato, anúncios, etc.);
- Instale programas de antivírus e o firewall (sistema que impede a transmissão e/ou recepção de acessos nocivos ou não autorizados) e os mantenha atualizados em seu computador;
- Nunca realize transações online em lan houses, cybercafés ou computadores públicos, pois podem não estar adequadamente protegidos.
Além de disponibilizar a "lista negra", o órgão de Defesa aos Consumidores ainda disponibiliza gratuitamente um Guia do Comércio Eletrônico com orientações adicionais aos consumidores.