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Lojas participantes da Black Friday Brasil 2014 terão selo de qualidade

Por| 06 de Novembro de 2014 às 17h00

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Lojas participantes da Black Friday Brasil 2014 terão selo de qualidade
Lojas participantes da Black Friday Brasil 2014 terão selo de qualidade

A Black Friday está se consolidando como o maior evento do comércio eletrônico no Brasil. Neste ano, a expectativa é que as vendas ultrapassem R$ 1 bilhão pela primeira vez.

Com o objetivo de fortalecer a confiança do consumidor na data, a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (Câmara E-net) reeditou um código de ética que define algumas linhas para os sites que desejam aderir a "Black Friday Legal". Para receber um selo de qualidade, as empresas precisam se comprometer a oferecer descontos reais e não maquiar valores durante o evento, que terá sua quinta edição no dia 28 de novembro. As informações são da Época.

Até está quinta-feira (6), 96 empresas já aderiram aos termos para ter o selo, e a previsão é que 150 varejistas se comprometam com a causa - um aumento de 20% em comparação ao ano passado. Para o presidente da Câmara E-net, Ludovino Lopes, as previsões fortalecem a ideia de que a Black Friday se torne o principal evento do e-commerce no país. "A autorregulamentação é uma tentativa de separar o trigo do joio, destacando quem tem boas práticas", afirmou.

O E-bit acredita que este ano a Black Friday tem um potencial para gerar até R$ 1,2 bilhão em vendas, considerando as 20 mil lojas de comércio eletrônico. O portal de cupons Busca Descontos, que mantém o site blackfriday.com.br com 120 varejistas cadastradas, acredita que a previsão mais conservadora é que as vendas atinjam R$ 700 milhões em 2014.

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O presidente da Busca Desconstos e incentivador da Black Friday no Brasil, Pedro Eugênio destaca que o evento pode bater a marca de R$ 1 bilhão. Ele explica que durante o dia de descontos os consumidores se dispõem a comprar produtos que já estão na lista de interesse, como smartphones, TVs e tablets, que lideram entre os mais desejados pelo comprador no período. Devido essa característica, as compras saem mais caras e o tíquete médio da data é de R$ 400.

A visão do setor sobre a Black Friday é que o evento tem ajudado a amadurecer todos os integrantes da cadeia de comércio eletrônico, desde o fornecedor e varejista até a empresa de pagamento, infraestrutura e consumidor. Isso porque é necessário as companhias se prepararem previamente para dar um suporte adequado ao usuário, incluindo a realização de testes de estresse para prever possíveis problemas causados pelo alto número de acessos.

Segundo Gastão Mattos, presidente da Braspag, empresa que desenvolve soluções de pagamento do grupo Cielo, "a pior situação para a loja é gerar interesse no consumidor e não conseguir finalizar a venda por problemas técnicos, o que incentiva na melhora da estrutura para o cliente.

De acordo com uma pesquisa do Ibope E-commerce, o acesso às lojas online cresceu sete vezes durante a Black Friday de 2013. Enquanto em 2012 as principais reclamações de consumidores no portal Reclame Aqui eram sobre propaganda enganosa e preços mascarados, em 2013 os problemas eram referentes a sites fora do ar e dificuldades na finalização das compras.