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Mulher diz ter sido demitida após deletar app do trabalho que a monitorava

Por| 13 de Maio de 2015 às 09h45

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Mulher diz ter sido demitida após deletar app do trabalho que a monitorava
Mulher diz ter sido demitida após deletar app do trabalho que a monitorava

A gente sabe que existem chefes que gostam de ficar sempre de olho no que os funcionários fazem, mas há alguns que ultrapassam a linha do bom senso. É o que aconteceu com uma norte-americana, que alega ter sido demitida após apagar um aplicativo de monitoramento instalado por seus superiores em seu smartphone.

Segundo Myrna Arias, ex-funcionária da agência financeira Intermex, ela foi obrigada pelos seus chefes a instalar o aplicativo Xora em seu iPhone, permitindo que suas atividades e movimentos fossem registrados pela companhia mesmo quando ela estivesse fora do horário de expediente, 24 horas por dia e 7 dias por semana. Diante do desconforto causado por isso, ela optou por apagar o app e diz ter sido mandada embora por conta disso.

Diante dessa situação, Myrna entrou na justiça contra seu antigo empregador. De acordo com a vendedora, o monitoramento foi descoberto após ela e alguns colegas de trabalho entrarem em contato com a própria Xora, que informou por meio de um funcionário que o aplicativo registrava todas as suas ações. Como relatado nos registros do processo, a mulher se revoltou com o fato, comparando a política da empresa com as tornozeleiras usadas por presos.

Acusando os patrões de invasão de privacidade, retaliação, violação de direitos trabalhistas e outras alegações, ela exige uma indenização de US$ 500 mil. De acordo com o advogado da moça, a causa da demissão foi estritamente o fato dela ter removido o app de seu smartphone, uma vez que ela havia batido todas as metas enquanto ainda era funcionária.

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Segundo os autos do processo, o Xora utiliza o GPS dos aparelhos para traçar a rota feita pelos funcionários, além de mostrar onde eles estão e para onde foram. O ponto é que, ao contrário de suas demais funções, esse sistema de localização não pode ser desativado.

Fonte: Ars Technica, CNET