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Fazenda vertical promete produção 75 vezes maior do que uma tradicional

Por| 06 de Julho de 2016 às 15h00

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Divulgação/AeroFarms
Divulgação/AeroFarms

Aquelas visões de um futuro estilo Matrix ou Os 12 Macacos, nas quais os seres humanos não podem mais viver na superfície da Terra, são tenebrosas e uma das dúvidas que deve assolar a cabeça de muita gente ao imaginar um cenário assim é: de onde tirar comida. No que depender da AeroFarms, a falta de sol ou de solos cultiváveis não serão exatamente problemas.

A empresa está desenvolvendo uma enorme fazenda vertical, a maior do mundo, e garante que ela será 75 vezes mais produtiva do que uma fazenda convencional, além de consumir incríveis 95% menos água. As plantações verticais funcionam dentro de galpões, em prateleiras, e são alimentadas por iluminação em LED. Além disso, elas recebem nutrientes por meio de uma nuvem de pequenas gotas em suas raízes.

Você já deve ter ouvido outras notícias sobre plantações que são alimentadas por luzes artificiais — é muito comum que plantações clandestinas de maconha recorram a este método. Além disso, fazendas que dispensam o uso do solo ou mesmo funcionam num estilo de “fábrica” também não são novidades.

O diferencial desta nova empreitada está em suas dimensões grandiosas, com nove metros de altura e 6.500 metros quadrados. A fazenda vai funcionar dentro de uma antiga siderúrgica e, depois de pronta, será capaz de produzir anualmente 900 toneladas de verduras como couve, rúcula e alface, entre outras.

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Fábricas urbanas de vegetais

Não é difícil imaginar as vantagens de uma fazenda vertical: ela ocupa bem menos espaço e, conforme promete a AeroFarms, consome menos recursos. Assim, elas podes perfeitamente ser implementadas em ambientes urbanos, como galpões abandonados e incrementar a produção de alimentos de uma região.

Segundo Shigeharu Shumamura, presidente da Mirai, uma empresa japonesa que também desenvolve fazendas verticais, qualquer tipo de planta pode ser cultivada em uma fábrica como esta. Contudo, o executivo declarou à National Geographic em 2014 que “o que faz mais sentido econômico é produzir vegetais de rápido crescimento que podem ser enviados para o mercado rapidamente”.

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Ou seja, o futuro da comida pode estar diretamente ligada à proliferação deste tipo de instalação. Veremos.

Fonte: Seeker Stories (YouTube) via Gizmodo Brasil