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Conheça 11 projetos de reurbanização que vão mudar as maiores cidades do mundo

Por| 31 de Agosto de 2017 às 07h42

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Conheça 11 projetos de reurbanização que vão mudar as maiores cidades do mundo
Conheça 11 projetos de reurbanização que vão mudar as maiores cidades do mundo

As Nações Unidas preveem que o número de pessoas que vivem em cidades pode dobrar em 2050. A projeção é de 6,5 bilhões de habitantes em megalópoles e cidades de portes menores.

Para acomodar populações crescentes, cidades como Paris, Nova York e Tóquio estão construindo mais recursos habitacionais e públicos, incluindo parques, escolas e metrôs, como parte de grandes planos de redesenvolvimento.

Essas cidades provavelmente parecerão muito diferentes e alguns bairros serão renovados nas próximas décadas.

Veja a seguir alguns dos maiores projetos de reurbanização do mundo.

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Xangai (China) — Todtown

Planejado para ser concluído até 2020, Todtown é um novo desenvolvimento de uso misto no distrito de Minhang, em Xangai.

O empreendimento contará com 1.000 unidades de apartamentos, um shopping, escritórios e um centro cultural. Todtown também irá incorporar muita vegetação, desde telhados verdes até miniparques espalhados por toda parte.

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A construção do projeto de US$ 1,5 bilhão começou em 2014.

Cairo (Egito) — Nova Cairo

A leste do centro do Cairo, a Nova Cairo será um centro de 700 quilômetros quadrados com 21 novos distritos residenciais — habitações suficientes para 5 milhões de pessoas.

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O projeto está sendo financiado principalmente por desenvolvedores chineses. Uma empresa do país asiático, por exemplo, colocou US$ 20 bilhões na construção no final de 2016.

A Nova Cairo também contará com 1.250 mesquitas e igrejas, um centro de conferências de 5.000 lugares, cerca de 2.000 escolas e faculdades, mais de 600 instalações médicas e o que será o maior parque do mundo.

O ministro da Habitação do Egito disse que o projeto custará US$ 45 bilhões e estará completo até 2022. A construção começou em 2015.

Paris (França) — Europa City

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Em 2016, Paris começou a construir um desenvolvimento de uso misto de cerca de 800 mil metros quadrados, denominado Europa City, ao norte do centro da cidade.

Projetado por um escritório de arquitetura dinamarquês, a Europa City promete moradias, lojas e restaurantes, embora os números exatos de cada um ainda não estejam confirmados. O desenvolvimento também está previsto para incluir praças, uma pista de esqui artificial, passagens abertas e um novo sistema de trânsito.

O projeto fica em Triangle de Gonesse, subúrbio que em grande parte ainda é rural. Mas, de acordo com os desenvolvedores da Europa City, o objetivo do projeto de US$ 3,4 bilhões é conectar a área com a Paris urbana e reduzir o congestionamento no centro da cidade.

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A construção começou em 2016 e deve ficar pronta em 2024.

Berlim (Alemanha) — Europacity

Berlim está construindo um novo bairro chamado Europacity. Com cerca de 100 hectares, o desenvolvimento de uso misto perto da Estação Central de Berlim está pronto para se tornar um novo centro comercial e residencial.

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O plano-diretor, que estará completo em 2025, prevê 2.000 unidades de apartamentos, 400 mil metros quadrados de espaço para escritórios e varejo, uma esplanada, uma escola, estradas, pontes e uma praça pública. A construção começou no início de 2014, e o custo exato do projeto não foi anunciado.

Novos desenvolvimentos como a Europacity têm sido um ponto de disputa para alguns berlinenses, que estão lutando contra a recente e rápida gentrificação da cidade.

Istambul (Turqui) — Nova Cidade de Istambul

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A Nova Cidade de Istambul é um desenvolvimento que reimagina o centro turco de 8.000 anos.

Em abril de 2016, o Conselho Metropolitano aprovou o plano de construção de cerca de 50 mil moradias em sete torres sobre os poucos terrenos restantes perto do centro de Istambul. A área de 8,7 milhões de metros quadrados era uma zona militar.

O desenvolvimento também contará com um centro comercial, uma garagem subterrânea para 6.200 carros, um parque de 2,5 milhões de metros quadrados, cinema, uma pista de gelo e um aeroporto que está sendo construído para ser o maior do mundo.

A data exata e o custo para o projeto ainda não foram divulgados, mas a construção começou no fim de 2016. Só o aeroporto, programado para ser inaugurado em 2018, atraiu mais de US$ 6 bilhões em financiamento.

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Nova York (EUA) — World Trade Center

Desde os ataques de 11 de setembro de 2001, a cidade de Nova York tem trabalhado para reconstruir a área de 65 mil metros quadrados em Manhattan, onde as Torres Gêmeas e os edifícios circundantes estavam em pé.

Em julho de 2017, grande parte do projeto foi concluído, incluindo World Trade Center 1, conhecido como Freedom Tower, os edifícios  4 e 7, o memorial e o museu do 11 de setembro, um shopping e um parque. Mais três torres, uma pequena igreja e um centro de artes cênicas ainda estão em andamento. A construção está prevista para o ano 2020.

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Los Angeles (EUA) — Newhall Ranch

O desenvolvimento do Newhall Ranch, no vale de Santa Clarita, trará 21.500 unidades residenciais ao condado de Los Angeles até 2035.

O empreendimento terá uma combinação de habitação: casas para famílias, condomínios e apartamentos, sendo que cerca de 10% da oferta chegará com preços abaixo do mercado.

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Newhall Ranch foi originalmente proposto em 1994, mas os desenvolvedores tiveram problemas para resolver problemas legais com grupos ambientais, que disseram que o projeto de US$ 14 bilhões prejudicaria o ecossistema local.

São Paulo (Brasil) — Novo plano-diretor da cidade

Em 2014, São Paulo apresentou seu novo plano diretor, que mudará drasticamente a cidade nas próximas duas décadas.

O plano é orientado para as pessoas, incluindo novas residências, pistas para bicicletas, faixas exclusivas para ônibus e redução do número de vagas de estacionamento existentes.

A cidade atualmente enfrenta uma falta de habitação de até 500 mil unidades. Aproximadamente, 1,2 milhão de habitantes de São Paulo vivem em favelas ou edifícios abandonados no centro da cidade.

De acordo com o novo plano diretor, a cidade planeja construir 717 mil novas unidades residenciais, dos quais 240 mil serão designadas como populares, até 2030. 

Tóquio (Japão) — Redesenvolvimento da Área da Estação Shibuya

Tóquio está se preparando para a Olimpíada de 2020, que tem estimulado vários projetos de redesenvolvimento na cidade. São pelo menos 45 novos arranha-céus sendo construídos até 2020 — um aumento de 50% nos próximos três anos.

Sete deles farão parte do projeto de Redesenvolvimento da Área da Estação Shibuya: seis serão usados para escritórios e comércio e um funcionará como condomínio de 32 andares.

O plano também planeja recriar o "Rio Shibuya", uma passagem de pedestres estreita que contará com novas lojas e vegetação quando abrir no início de 2018.

O projeto completo e multibilionário deverá estar pronto em 2027.

Londres (Inglaterra) — Desenvolvimento da Estação de Energia Battersea

A renovação da Estação de Energia Battersea, o icônico edifício apresentado na capa do álbum Animals (1977), do Pink Floyd, é o centro de um megadesenvolvimento no bairro de Nine Elms, em Londres.

O projeto estimado em US$ 16,5 bilhões inclui novos complexos residenciais e comerciais — apartamentos, hotéis e escritórios. A construção está prevista para prosseguir em sete fases: a primeira começou em 2014 e o plano é terminar em 2025.

Com mais de 744 mil metros quadrados, o local de construção do desenvolvimento da Central de Battersea é o maior em Londres em 30 anos.

A Apple, que será o inquilino âncora do complexo, mudará sua sede de Londres para a antiga central elétrica em 2021. Espera-se que a empresa ocupe 40% do espaço disponível no prédio.

Madri (Espanha) — Redesenvolvimento da Castellana Norte

No início de agosto, a cidade de Madri aprovou o projeto de reconstrução de US$ 7,1 bilhões para Castellana Norte, um distrito ao norte do centro da cidade.

Atualmente, o local abriga uma estação de ônibus, algumas casas e uma série de edifícios industriais e armazéns semiabandonados. A remodelação transformará Castellana Norte em um novo bairro, com arranha-céus, parques, estradas, pontes e apartamentos para cerca de 17 mil pessoas, até 2035.

Fonte: Business Insider