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The Sims: Cientista acredita que estamos todos vivendo em um mundo virtual

Por| 21 de Setembro de 2012 às 15h25

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The Sims: Cientista acredita que estamos todos vivendo em um mundo virtual
The Sims: Cientista acredita que estamos todos vivendo em um mundo virtual

Quando o filme Matrix foi lançado, muitas teorias absurdas (ou não) começaram a surgir em torno dele. Se tudo aquilo era possível? Se estávamos realmente vivendo em um plano virtual do qual não tinhamos a mínima noção?

É, isso realmente fez gente perder o sono e agora temos mais uma pessoa que acredita que estamos num The Sims da vida real. Trata-se de Rich Terrile, cientista da NASA, que apareceu no programa Through the Wormhole, no Science Channel’s da TV americana, em que foi discutido alguns parâmetros da vida, seu sentido e toda aquela gama de perguntas que fazemos e vamos continuar a fazer ao longo da vida. Terrile foi convidado para dar sua opinião por ser um cientista conceituado, e, de acordo com o site The Verge, atualmente ele pensa até mesmo em escrever um livro sobre o assunto.

É interessante levar a sério toda essa discussão, embora os céticos possam parar nesse trecho. Mas toda explicação científica tem certo fundamento, e no que diz respeito à teoria de Rich, ele acredita que um programador do futuro projetou nossa realidade, criando um curso diferente para nossa história. O que cai para uma outra teoria, a da viagem no tempo.

De acordo com a Lei de Moore, uma dobra computadorizada acontece a cada dois anos, e pela velocidade de transmissão toda essa loucura pode se tornar plausível no futuro. Será possível simular a vida de até um bilhão de pessoas, fazendo-os acreditar que são seres conscientes, com capacidade de controlar seus próprios destinos.

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Esse argumento foi rejeitado por especialistas durante muitos anos, mas alguns filósofos estão repensando essa possibilidade e abraçando um novo raciocínio sobre a sociedade. O argumento da simulação não havia atraído pesquisadores tradicionais, porém Terrile não foi o primeiro cientista a pensar sobre simulações realistas. Ray Kurzweil levantou a proposta em um livro lançado em 1999, “The Age of Spiritual Machines” ("A Era das Máquinas Espirituais”). No entanto, o americano é o primeiro a acreditar que já estamos vivendo nessa realidade.

Rich foi um passo adiante, tentando provar sua teoria através da física, citando coisas como a pixelização observável da menor matéria e as semelhanças entre a mecânica quântica, as regras matemáticas que governam o nosso universo, e da criação de ambientes de jogos eletrônicos.

A menos que você acredite que há algo de mágico sobre a consciência e eu não, penso que temos uma arquitetura muito sofisticada dentro do cérebro humano. Você tem que admitir que em algum momento ele pode ser simulado por um computador, ou em outras palavras, ser replicado. Existem duas maneiras para se conseguir um cérebro humano artificial no futuro. Um deles é a engenharia reversa, mas acho que seria muito mais fácil evoluir um circuito ou arquitetura, tornando-a consciente. Talvez nos próximos 10 ou 30 anos seremos capazes de incorporar a consciência artificial em nossas máquinas”, disse o cientista em entrevista reproduzida pelo site Vice.